quinta-feira, 19 de setembro de 2019
sábado, 24 de agosto de 2019
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
sábado, 26 de janeiro de 2019
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
sábado, 19 de janeiro de 2019
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
domingo, 6 de janeiro de 2019
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
domingo, 23 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
sábado, 15 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
O CHORO DO IPÊ.
Certo dia um caçador muito mau, resolveu acabar com todas as
árvores do planeta.
Quando estava preste a cortar o primeiro ipê, um vento
estranho e muito forte se aproximou, e como num passe de mágica, uma fada
apareceu.
E castigando-o, pela sua maldade, transformou o infeliz
caçador em um pé de "Ipê".
Até hoje, nas florestas, quando a noite se cala, pode se
escutar o lamento do caçador que chora com saudades da família.
terça-feira, 20 de novembro de 2018
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
Hoje é feriado, Dia da "Consciência
Negra". Sabe, podia ter o dia da consciência negra todos os dias, porque
não se pode alimentar o sectarismo, o racismo, a separação dos irmãos
brasileiros. Este é o papel dessas ideologias que aqui chegam exatamente para
provocar atritos não entre brancos e pretos, mas entre irmãos, já nosso Brasil
é todo misturado. Sinceramente eu gostaria que todas as pessoas se dessem por
conta do seu papel e da sua importância no conjunto social e que não os preconceitos ditassem normas.
Aliás, ninguém ditou tanta norma preconceituosa
para esse país como o PT. Algumas ministras nomeadas por Lula e por Dilma se
tratavam dos seres mais abjetos e racistas que já se teve notícia no Brasil,
porque foram treinadas para iniciar a dominação. Há um tempo atrás, eu não pude
trabalhar num projeto do qual estava capacitada porque sou "branca".
Ops...isso tambem é racismo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
FAÇA A SUA VIDA PROSPERAR COM A ENERGIA DOS NÚMEROS.
ANO NOVO,VIDA NOVA...IMPOSSÍVEL COM OS VELHOS PARADIGMAS.
Olá, sou Silvana Barbosa e venho aqui falar um pouco sobre o me trabalho: a NUMEROLOGIA, que é um maravilhoso instrumento de autoconhecimento, e eu posso afirmar que vem trazendo coisas incríveis para a minha vida. Agora, se voce realmente estiver disposto em mudar seus paradigmas eliminando as barreiras negativas e repetitivas que o impedem de chegar ao sucessso de seus objetivos, antes de qualquer coisa precisa entender de onde elas vêm, porque estão dentro de voce e quais são. E se não parar de se enganar fingindo que as coisas não estão acontecendo ou esperando pelo milagre de "cair do céu" sem que o principal seja feito, sinto muito lhe dizer: as repetições vão continuar, continuar e continuar. Só investindo em voce e mudando a sua autoimagem é que terá condições de se colocar na frequência da ABUNDÂNCIA. Fora isso, o que voce irá conseguir é envelhecer com as mesmas questões e quando se der conta, vai ser tarde para fazer o que deseja, pois aquilo que não é devidamente trabalhado, chega uma hora que é transformado em doença. Informações sobre o *MAPA NUMERLÓGICO no meu privado e este é o link do meu INSTAGRAM .E SE VOCE ESTIVER DEFINITIVAMENTE CANSADO DE VIVER SUA VIDA DO JEITO QUE OS OUTROS DESEJAM QUE VOCE A VIVA, me procure no WHATSAPP: 📞 (24) 99286.7611, eu terei imenso prazer em trabalhar com voce, pois E SOU MUITO GRATA E FELIZ POR FAZER O QUE FAÇO E DO JEITO QUE FAÇO. Luz, Vida e Amor para o Planeta.'.
https://www.instagram.com/numerologiaeprosperidade/
sábado, 28 de julho de 2018
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
VOCE PROCURA UMA CASA PARA MORAR? POIS SAIBA QUE ISSO É UM TRABALHO PARA SÃO JOSÉ.
Todos aqui sabem o quanto amo contar e ouvir histórias e essa, que vou dividir com voces, me foi passada por uma amigo católico chamado Henrique Leite . Na verdade é uma simpatia para quem está em busca de um imóvel para morar.
Então vamos lá, porque foi desse jeito que eu ouvi dizer...
Então vamos lá, porque foi desse jeito que eu ouvi dizer...
Caso voce tenha um imóvel em vista para alugar ou comprar e a negociação estiver meio emperrada, é só apelar para São José que ele entra em ação. Compre uma pequena imagem desse santo milagroso e leve a uma igreja para que seja benzida. Em seguida, transcreva a oração abaixo "Memento nostri, beate Joseph" para um papel colocando toda força de seu pedido, enrole-a na imagem, dê um jeitinho de entrar no imóvel escolhido e enterre São José com a oração (com cuidado para que não danifique a imagem), deixando naquele momento, a sua intenção para que São José interceda por voce na aquisição daquele imóvel.
Mas saiba que para tudo que se pede existe algo a dar em troca, pois o Universo precisa ficar em equilibrio, e nesse caso, depois de tudo sacramentado voce precisa agir rapidamente, resgatando a imagem do Santo, limpá-la bem, agradecer à graça recebida e dar para São José um local de destaque no imóvel.
Mas saiba que para tudo que se pede existe algo a dar em troca, pois o Universo precisa ficar em equilibrio, e nesse caso, depois de tudo sacramentado voce precisa agir rapidamente, resgatando a imagem do Santo, limpá-la bem, agradecer à graça recebida e dar para São José um local de destaque no imóvel.
Mãos à obra, é só botar fé que vai !
"Memento nostri, beate Ioseph, et tuae orationis suffragio apud tuum putativum Filium intercede; sed et beatissimam Virginem Sponsam tuam nobis propitiam redde, quae Mater est Eius, qui cum Patre et Spiritu Sancto vivit et regnat per infinita saecula saeculorum.
Amen".
sexta-feira, 5 de julho de 2013
ESCOLA DOMÉSTICA NOSSA SENHORA DO AMPARO EM PETRÓPOLIS\RJ.
Em 22 de janeiro de 1871, inaugura em Petrópolis\RJ a Escola Doméstica de Nossa Senhora do Amparo.... Casa Mãe, onde nasceu a Congregação Franciscana Nossa Senhora do Amparo.Desde sua fundação, vem o "Amparo", exercendo sua Função, de acordo com o ideal de seu fundador....as crianças, em regime de semi-internato, são educadas para a vida, recebem formação cristã, Cultural, doméstica e humana. Atualmente, tombada pelo patrimônio histórico.
Segundo ouvi dizer, o terreno onde foi construído a Escola Doméstica Nossa Senhora do Amparo, foi doado pelo Imperador Dom Pedro II ao Padre Siqueira (na época um sacerdote bem novo), que tinha um projeto (ousado para época) de abrigar meninas pobres, abandonadas e rejeitadas pelas famílias. Esse padre de tanto perturbar o Imperador com suas ideias, pois dizem que pedia todos os dias, D. Pedro II acabou cedendo e doando o terreno, e as famílias ricas da época ajudaram (financeiramente) a levantar a escola dentro do projeto pensado pelo padre Siqueira. Na época, esse padre tinha uma aliada freira, que eu não me lembro o nome, e os dois trabalharam juntos na realização dessa ideia, a ponto da tal freira ficar conhecida como "mamãezinha".Todas as meninas internas eram filhas da guerra,órfãs sem nenhuma família. Existe dentro dessa escola, próximo à capela, um busto em homenagem ao padre Siqueira com seus restos mortais ali depositados... A Escola Doméstica Nossa Senhora do Amparo é uma escola mágica, segundo relatos de quem estudou lá... lá dentro, as meninas aprendem a bordar,cozinhar,costurar e saem de lá com noções básicas de uma casa, prontas para casar e levar uma vida de dona de casa.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
HOLLOWEEN
Algumas pessoas são contra a festa de "Halloween"... uns dizem que não faz parte da nossa cultura por ser americana, e outros ( fanáticos religiosos) que é coisa do capiroto. Em primeiro lugar eu quero dizer que, independente de qual religião professamos, a cultura de um povo precisa ser respeitada/preservada, porque se assim não for, vai se transformar em guerra ( a cultura de um povo é a identidade daquela nação).
Bem, quem trouxe essa festa para o Brasil foram os Cursos de Inglês e ela, desde que aqui chegou, já se transformou... não é do mesmo jeitinho dos EUA, digamos que já se "abrasileirou". E com o advento da internet (globalização), as culturas meio que se misturaram. Muita gente (neste dia 31/10) faz apologias aos nossos Seres Fantásticos ( como o Saci, o Curupira, a Cuca, a mula sem cabeça....), mas eles já tem o seu dia no nosso calendário. O que acontece é que as pessoas não comemoram com tanta intensidade como o fazem no "Halloween"... fazer o quê se a maioria dos brasileiros não dá valor ao que é seu ?
Não é por isso que vou detonar ou estragar o divertimento dos outros.
Eu não posso impor a minha vontade sobre a dos outros (cada um tem o livre arbítrio de escolher os seus caminhos. Lembra, está na Bíblia), é isso que alguns fanáticos religiosos tentam fazer com esses movimentos ( esses sim) malígnos...detonar com a cultura de um povo em prol de suas crenças, provocar desavenças, guerras religiosas. Outra coisa, esta festa também é divertimento dos nossos filhos/netos, porque desde que os colocamos nesses Cursos de Inglês que eles comemoram esse dia porque faz parte do calendário festivo da instituição de ensino. Portanto, é também apedrejar e cercear a liberdade de nossos próprios filhos que tem o direito de fazer suas próprias escolhas, independente daquilo que acreditamos naquele momento. Ou vai dizer que você (quando adolescente) não comemorou? Eu cansei de comemorar no curso de inglês... não morri, não fui atropelada, não fiquei aleijada, não fui castigada e nem vou para o inferno por causa disso. O que nos faz merecer a Glória de Deus são as nossas ações e não as nossas palavras.
Mais respeito com a cultura dos outros,sô! O seu limite termina quando começa o meu.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
UMA ESCOLA PARA NEGROS.
A única escola exclusiva para crianças pretas e pardas que existiu no Brasil funcionou na Rua da Alfândega, de 1853 a 1873, no Rio de Janeiro. Não há registros de outros colégios que privilegiaram o estudo dos negros no país. Diferentemente dos Estados Unidos, onde a população negra criou espaços próprios, aqui a exceção pode estar na escola de Pretextato dos Passos e Silva. Era em uma casinha pequena, teve cerca de 15 alunos de famílias de origem humilde: a maioria dos pais não tinha sobrenome ou assinatura própria. O nome dos alunos, até hoje, é um mistério, bem como o paradeiro deles.
Tudo o que se sabe da escola termina por aí. A historiadora Adriana Maria Paulo da Silva, que estudou a existência desse colégio, gostaria de ter a chance de conhecer mais sobre Pretextato, o que poderia responder a tantas indagações, mas até mesmo o nome deste homem é uma incógnita. “A origem da palavra Pretextato é de alguém que protesta. Ele poderia ter usado o nome com este objetivo”, diz Adriana, que é professora do departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da Universidade Federal de Pernambuco. Ela se deparou com a existência de Pretextato e de sua escola em documentos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro durante sua dissertação de mestrado.
As três maneiras de descobrir coisas sobre os habitantes do tempo do Império são a partir de inventários da época, de documentos de alguém que abriu um processo judicial ou foi processado. Quem não passava por um desses trâmites desapareceu na história – é a explicação que se tem para o nome das crianças negras e pardas. Pretextato abriu um processo solicitando ao então inspetor-geral da Instrução Primária e Secundária da Corte, Eusébio de Queirós, algumas concessões para a continuidade do funcionamento da escola. Ele pediu ainda a dispensa das provas de capacidade (um exame oral e escrito), que era uma exigência para o exercício do magistério. “Para escapar da prova, ele recorreu ao processo. E não conseguiu apenas a dispensa, mas a chance de continuar com a escola aberta”, explica Adriana. Pretextato deveria fazer os exames na frente do que seria hoje o então ministro da educação, porém, como era muito tímido, se defendeu dizendo que isso o impedia de fazer os testes.
Ele declarou nos documentos ser um homem preto. Não se sabe como Pretextato conseguiu ter formação educacional para ensinar os alunos, mas, no processo da escola, dois pais o defendiam dizendo que era um bom professor. No processo, Pretextato argumentou ainda que era importante a escola continuar funcionando porque havia muito racismo nas escolas da corte, nas quais os pretos e pardos eram impedidos de frequentar ou eram emocionalmente coagidos. Aliás, era proibido aos escravos frequentar a escola, apenas negros alforriados tinham essa prerrogativa e, mesmo assim, de difícil conquista. A silenciosa autorização de Eusébio, apesar deste cenário, é outra questão inexplicável sobre a existência e permanência da escola de negros do Rio.
O colégio funcionou até 1873, data em que Pretextato foi despejado da casa onde lecionava por dever dois meses de aluguel à Santa Casa de Misericórdia. “Há registros de que os pais pagavam uma mensalidade para a escola. Mas deveria ser um valor irrisório”, diz Adriana. Na escola, os alunos aprendiam o básico: ler, escrever, saber as quatro operações matemáticas e um pouco de religião.
(Fonte: Facebook/Solange Maria)
segunda-feira, 23 de abril de 2012
O DRAGÃO E A PRINCESA
Baladas medievais contam que
Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dar luz e o
recém nascido. Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais
tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um
dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz
vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele
primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses
por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre
eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia
um enorme dragão, cujo hálito venenoso podia matar toda
uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por
espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de
uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só
restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada
em casamento ao campeão que matasse o dragão.Ao ouvir a história, Jorge ficou
determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e
quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um
pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura
seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o
local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo
e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua
caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e
enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e
do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a
Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra
para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na
cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a
Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando
os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia
entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em
frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas
podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a
cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram
a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha
do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu
próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da
criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao
episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi
até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta,
ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal
juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar
a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à
pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele
rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do
veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente,
Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão
derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais,
Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa
do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos
seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade,
trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro,
volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera
na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio)
simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo
defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.
Fonte: Wikipédia
quinta-feira, 19 de abril de 2012
HOMENAGEM AOS NOSSOS IRMÃOS NATIVOS.
Somos filhos da terra cor de urucum.
Dos sons do igarapé e da força do jatobá.
Das águas do Araguaia, do Tapajós, do Iguaçu.
Somos filhos do sol de Kuaray, da lua de Jaci.
E da chuva que semeia o guaraná, a pitanga e o aipim.
Somos filhos dos mitos.
Do uirapuru e seu canto, do vento e do pranto.
Guerreiros, fortes, sábios.
Somos Ianomânis, Guaranis, Xavantes, Caiabis.
E o que somos nunca deixaremos de ser.
Dos sons do igarapé e da força do jatobá.
Das águas do Araguaia, do Tapajós, do Iguaçu.
Somos filhos do sol de Kuaray, da lua de Jaci.
E da chuva que semeia o guaraná, a pitanga e o aipim.
Somos filhos dos mitos.
Do uirapuru e seu canto, do vento e do pranto.
Guerreiros, fortes, sábios.
Somos Ianomânis, Guaranis, Xavantes, Caiabis.
E o que somos nunca deixaremos de ser.
( Zeli Poa )
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
OXOSSI - ODÉ.
Oxóssi ou Odé e outros orixás caçadores, como Erinlé ou Ibualama, Logum Edé e Otim, são os donos da vegetação e da fauna, detem a chave da sobrevivência do homem através do trabalho.
Oxóssi é irmão de Ogum.
Para efeito de analogia, São Sebastião.
......................................
Todos os anos, para comemorar a colheita dos inhames,
o rei de Ifé oferecia aos súditos uma grande festa.
Naquele ano, a cerimônia transcorria normalmente,
quando um pássaro de grandes asas pousou no telhado do palácio.
O pássaro era monstruoso e aterrador.
O povo, assustado, perguntava sobre sua origem.
A ave fora enviada pelas feiticeiras,
ofendidas por não terem sido convidadas.
O pássaro ameaçava o desenrolar das comemorações,
o povo corria aterrorizado.
E o rei chamou os melhores caçadores do reino para abater a grande ave.
De Idô, veio Oxotogum com suas vinte flechas.
De Morê, veio Oxotogi com suas quarenta flechas.
De Ilarê, veio Oxotodotá com suas cinquenta flechas.
Prometeram ao rei acabar com o perverso bicho,
ou perderiam suas próprias vidas.
Nada conseguiram, entretanto, os três odés.
Gastaram suas flechas e fracassaram.
Foram presos por ordem do rei.
Finalmente, de Irém, veio Oxotocanxoxô,
o caçador de uma só flecha.
Se fracassasse, seria executado
junto com os que o antecederam.
Temendo pela vida do filho,
a mãe do caçador foi ao babalaô
e ele recomendou à mãe desesperada
fazer um ebó que agradasse às feiticeiras.
A mãe de Oxotocanxoxô sacrificou então uma galinha.
Nesse momento, Oxotocanxoxô tomou seu ofá, seu arco,
apontou atentamente e disparou sua única flecha.
E matou a terrível ave perniciosa.
O sacrifício havia sido aceito.
As Iá Mi Oxorongá estavam apaziguadas.
O caçador recebeu honrarias e metade das riquezas do reino.
Os caçadores presos foram libertados
e todos festejaram.
Todos cantaram em louvor a Oxotocanxoxô.
O caçador Oxô ficou muito popular.
Cantavam em sua honra, chamando-p de Oxóssi,
que na língua do lugar quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
Desde então Oxóssi é seu nome.
OKÊ ARÔ !
(Prandi, Reginaldo in Mitologia dos Orixás)
Desconheço a autoria da foto publicada acima.
Oxóssi é irmão de Ogum.
Para efeito de analogia, São Sebastião.
......................................
Todos os anos, para comemorar a colheita dos inhames,
o rei de Ifé oferecia aos súditos uma grande festa.
Naquele ano, a cerimônia transcorria normalmente,
quando um pássaro de grandes asas pousou no telhado do palácio.
O pássaro era monstruoso e aterrador.
O povo, assustado, perguntava sobre sua origem.
A ave fora enviada pelas feiticeiras,
ofendidas por não terem sido convidadas.
O pássaro ameaçava o desenrolar das comemorações,
o povo corria aterrorizado.
E o rei chamou os melhores caçadores do reino para abater a grande ave.
De Idô, veio Oxotogum com suas vinte flechas.
De Morê, veio Oxotogi com suas quarenta flechas.
De Ilarê, veio Oxotodotá com suas cinquenta flechas.
Prometeram ao rei acabar com o perverso bicho,
ou perderiam suas próprias vidas.
Nada conseguiram, entretanto, os três odés.
Gastaram suas flechas e fracassaram.
Foram presos por ordem do rei.
Finalmente, de Irém, veio Oxotocanxoxô,
o caçador de uma só flecha.
Se fracassasse, seria executado
junto com os que o antecederam.
Temendo pela vida do filho,
a mãe do caçador foi ao babalaô
e ele recomendou à mãe desesperada
fazer um ebó que agradasse às feiticeiras.
A mãe de Oxotocanxoxô sacrificou então uma galinha.
Nesse momento, Oxotocanxoxô tomou seu ofá, seu arco,
apontou atentamente e disparou sua única flecha.
E matou a terrível ave perniciosa.
O sacrifício havia sido aceito.
As Iá Mi Oxorongá estavam apaziguadas.
O caçador recebeu honrarias e metade das riquezas do reino.
Os caçadores presos foram libertados
e todos festejaram.
Todos cantaram em louvor a Oxotocanxoxô.
O caçador Oxô ficou muito popular.
Cantavam em sua honra, chamando-p de Oxóssi,
que na língua do lugar quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
Desde então Oxóssi é seu nome.
OKÊ ARÔ !
(Prandi, Reginaldo in Mitologia dos Orixás)
Desconheço a autoria da foto publicada acima.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
FOLIA DE REIS - REISADO ( 6 de janeiro ).
A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão.
No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café.A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza. Os receosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.
Os instrumentos utilizados são: viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos.
Os personagens somam doze pessoas e todos os integrantes do grupo trajam roupas bastante coloridas, sendo eles: Mestre, Contra-Mestre, os Três Reis Magos, Palhaço e Foliões.
Os instrumentos utilizados são: viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos.
Os personagens somam doze pessoas e todos os integrantes do grupo trajam roupas bastante coloridas, sendo eles: Mestre, Contra-Mestre, os Três Reis Magos, Palhaço e Foliões.
1.O Mestre e Contra-mestre: donos de conhecimentos sobre amanifestação, são aqueles que comandam os foliões.
2.O Palhaço: com seu jeito cínico e dissimulado, deve proteger o Menino Jesus, confundindo os soldados de Herodes. O seu jeito alegre e suas vestimentas coloridas são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste à apresentação. Representando o Mal, usa geralmente máscara confeccionada com pele de animal e vai sempre afastado um pouco da formação normal da Folia, nunca se adiantando à "bandeira". Apesar de seu simbolismo, é personagemalegre, que dança e improvisa versos, criando momentos de grande
descontração.
3. Os Foliões: grupo composto de homens simples, geralmente de origem rural; são os participantes da festa que dão exemplo grandioso através de sua cantoria de fé.4.Reis Magos: os Três Reis Magos fazem a viagem da Esperança, certos de encontrarem sua estrela.
2.O Palhaço: com seu jeito cínico e dissimulado, deve proteger o Menino Jesus, confundindo os soldados de Herodes. O seu jeito alegre e suas vestimentas coloridas são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste à apresentação. Representando o Mal, usa geralmente máscara confeccionada com pele de animal e vai sempre afastado um pouco da formação normal da Folia, nunca se adiantando à "bandeira". Apesar de seu simbolismo, é personagemalegre, que dança e improvisa versos, criando momentos de grande
descontração.
3. Os Foliões: grupo composto de homens simples, geralmente de origem rural; são os participantes da festa que dão exemplo grandioso através de sua cantoria de fé.4.Reis Magos: os Três Reis Magos fazem a viagem da Esperança, certos de encontrarem sua estrela.
Até há pouco, podia-se ouvir ao longe ou, com sorte, encontrar, vindo de bairro distante, um grupo especial de músicos e cantadores, trajando fardamento colorido, entoando versos que anunciam o nascimento do Menino Jesus e homenageiam os Reis Magos. Trata-se, naturalmente, da Folia de Reis que, no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, Dia de Reis, peregrina por ruas à procura de acolhida ou em direção a algum presépio.
Com sanfona, reco-reco, caixa, pandeiro, chocalho, violão e outros instrumentos, seguem os foliões pela noite adentro em longas caminhadas, levando a "bandeira" (estandarte de madeira ornado com motivos religiosos), a qual tributam especial respeito. Vão liderados por mestre e contra-mestre, figuras de relevância dentro da Folia por conhecerem os versos - são os puxadores do canto.
"Era meia-noite em ponto
Bateu asa e cantou o galo
Bateu asa e cantou o galo..."
"Que Jesus dê vida e saúde
Só voltamos para o ano
Só voltamos para o ano..."
Os foliões cumprem promessa de, por sete anos consecutivos, saírem com a Folia e arrecadar em suas andanças donativos para realizarem anualmente, no dia 20 de janeiro, Dia de São Sebastião, festa com cantorias e ladainhas.Durante a caminhada, é carregada a "bandeira" do grupo, um estandarte de madeira enfeitado com motivos religiosos.
"Era meia-noite em ponto
Bateu asa e cantou o galo
Bateu asa e cantou o galo..."
"Que Jesus dê vida e saúde
Só voltamos para o ano
Só voltamos para o ano..."
Os foliões cumprem promessa de, por sete anos consecutivos, saírem com a Folia e arrecadar em suas andanças donativos para realizarem anualmente, no dia 20 de janeiro, Dia de São Sebastião, festa com cantorias e ladainhas.Durante a caminhada, é carregada a "bandeira" do grupo, um estandarte de madeira enfeitado com motivos religiosos.
O ponto alto da festa se dá quando dois grupos se encontram.
Juntos, eles caminham em direção ao presépio da festa, o ponto final da caminhada.
"Ó di casa, ó di fora
Qui hora tão excelente
É o glorioso santo Reis
Qui é vem do Oriente
Ó de casa, ó de casa
Alegra esse moradô
Que o glorioso santo Reis
Na sua porta chegô
Aqui está santo Reis
Meia-noite foras dóra
Procurou vossa morada
Pedino sua ismola
Santo Reis e Nossa Senhora
Foi passeá em Belém
São José pediu ismola
Santo Reis pede também
A ismola que vóis dá
Nois viemo arrecebê
O glorioso santo Reis
É quem vai agradecê
Santo Reis pede ismola
Não é ouro nem dinhêro
Ele pede um agitoru
Um alimento pros festero
Sôr dono da casa
Vem abri as portaria
Recebê santo Reis
Com sua nobre folia
Sôr dono da casa
Alevanta e cende a luz
Vem a ver santo Reis
O retrato de Jesus
Paremo na sua porta
Com oro na balança
Aqui tamo a sua espera
Da sua determinança
Deus te sarve casa nobre
Nos seus posto tão honrado
Ande mora gente nobre
Que de Deus é visitado
Deus o sarve a luz do dia
Deus o sarve a claridade
Deus o sarve as três pessoa
Da Santíssima Trindade
Deus o sarve as três pessoa
Com a sua santidade
É três pessoa divina
Aonde nasce a divindade
O sinal da Santa Cruz
É principo de oração
É o principo desse canto
Desta rica invocação
Deus te sarve oratóro
É coluna que Deus fez
Hoje tá visitado
Do glorioso santo Reis
Deus te sarve oratóro
Cum todo seus ornamento
Deus te sarve as estampinha
E as image qu’estão dentro
Deus te sarve as image
As pequena e as maió
Numa rica divindade
Sincerra em uma só
Sôr dono da casa
Alegra seu coração
Arreceba santo Reis
Com todo seus folião
Santo Reis desceu do céu
Cortano vento nas asa
Vei pedi um agasaio
Para o dono desta casa
Santo Reis e vem girano
Cançadim do trabaio
Procurô vossa morada
Pra pedi um agasaio
Santo Reis veio voano
Nos are fez um remanso
Procurô sua morada
Pra fazê o seu descanso
Sôr dono da casa
Muito alegre deve está
Do glorioso santo Reis
Hoje vei lhe avisitá
Concluímo este canto
Fazeno o siná da cruz
Pade, Fio, Esprito Santo
Para sempre, amém Jesus".
"Santos Reis vai despedindo
Deixando muita saudade.
Vai deixando muita benção
Pro povo desta cidade."
Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país.
"Ó di casa, ó di fora
Qui hora tão excelente
É o glorioso santo Reis
Qui é vem do Oriente
Ó de casa, ó de casa
Alegra esse moradô
Que o glorioso santo Reis
Na sua porta chegô
Aqui está santo Reis
Meia-noite foras dóra
Procurou vossa morada
Pedino sua ismola
Santo Reis e Nossa Senhora
Foi passeá em Belém
São José pediu ismola
Santo Reis pede também
A ismola que vóis dá
Nois viemo arrecebê
O glorioso santo Reis
É quem vai agradecê
Santo Reis pede ismola
Não é ouro nem dinhêro
Ele pede um agitoru
Um alimento pros festero
Sôr dono da casa
Vem abri as portaria
Recebê santo Reis
Com sua nobre folia
Sôr dono da casa
Alevanta e cende a luz
Vem a ver santo Reis
O retrato de Jesus
Paremo na sua porta
Com oro na balança
Aqui tamo a sua espera
Da sua determinança
Deus te sarve casa nobre
Nos seus posto tão honrado
Ande mora gente nobre
Que de Deus é visitado
Deus o sarve a luz do dia
Deus o sarve a claridade
Deus o sarve as três pessoa
Da Santíssima Trindade
Deus o sarve as três pessoa
Com a sua santidade
É três pessoa divina
Aonde nasce a divindade
O sinal da Santa Cruz
É principo de oração
É o principo desse canto
Desta rica invocação
Deus te sarve oratóro
É coluna que Deus fez
Hoje tá visitado
Do glorioso santo Reis
Deus te sarve oratóro
Cum todo seus ornamento
Deus te sarve as estampinha
E as image qu’estão dentro
Deus te sarve as image
As pequena e as maió
Numa rica divindade
Sincerra em uma só
Sôr dono da casa
Alegra seu coração
Arreceba santo Reis
Com todo seus folião
Santo Reis desceu do céu
Cortano vento nas asa
Vei pedi um agasaio
Para o dono desta casa
Santo Reis e vem girano
Cançadim do trabaio
Procurô vossa morada
Pra pedi um agasaio
Santo Reis veio voano
Nos are fez um remanso
Procurô sua morada
Pra fazê o seu descanso
Sôr dono da casa
Muito alegre deve está
Do glorioso santo Reis
Hoje vei lhe avisitá
Concluímo este canto
Fazeno o siná da cruz
Pade, Fio, Esprito Santo
Para sempre, amém Jesus".
"Santos Reis vai despedindo
Deixando muita saudade.
Vai deixando muita benção
Pro povo desta cidade."
Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país.
O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data móvel.
Na França, existe um costume antigo de consumir uma espécie de torta doce e recheada, a "Galette des Rois", em todo o mês de janeiro, e principalmente no primeiro domingo de janeiro, Dia de Reis.Ao comprar a galette em "Boulangeries" (padarias) ou "Pâtisseries" (docerias), o francês ganha duas coroas de papel. Essa tradição vem desde a época dos romanos, quando se colocava uma "fève" (fava) seca ou grãos de feijão dentro da torta para se escolher o "Rei do Dia".
Quem encontrar a fava na sua fatia, é eleito rei por um dia e tem até o direito de escolher a sua rainha. Atualmente, essa fava seca foi substituída por uma figura de porcelana.É, com certeza, uma comemoração muito popular que faz a alegria de crianças e adultos.A "Galette des Rois" francesa é preparada com massa folheada e recheada com um "Crème Frangipane" (creme de amêndoas), muito perfumado e delicioso, receita criada pelo pâtissier francês Pascal Regnault, especialista também em crepes, galettes e outras delícias francesas.
Na Itália e na Espanha, a galette é feita de pão doce em forma de coroa, decorado e recheado com frutas cristalizadas.
................................................
BOLO DIA DE REIS
BOLO DIA DE REIS
200g de manteiga
200g de açúcar
200g de amêndoas em pó
4 ovos
75g de farinha de trigo
2 discos de massa folheada de 3ml de espessura
Fôrma de 22cm de diâmetro
2 ovos ligeiramente batidos para pincelar a massa
MODO DE PREPARO:
Bata em batedeira a manteiga com o açúcar e as amêndoas. Depois que a mistura clarear e crescer, junte aos poucos os quatro ovos, um de cada vez, sem parar de bater. Incorpore por último a farinha e bata mais um minuto, só para misturar.
Reserve na geladeira.
Montagem:
Montagem:
Coloque um disco de massa folheada na fôrma e espalhe por cima o creme. Coloque uma e cubra com o segundo disco de massa folheada. Pincele com ovo batido. Asse em forno pré-aquecido a 200°C, durante aproximadamente 25 minutos. Deixe esfriar, desenforme e sirva.
Rendimento : 10 porções
.....................................................
.....................................................
SIMPATIAS COM AS ROMÃS:
A romã é uma fruta considerada um símbolo da fecundidade pela quantidade excessiva de sementes. A abertura da romã é associada a defloração. Ela é um símbolo do amor, da vida e da morte. Na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas de ramos de romãzeira.
Na mitologia, Perséfone, após seu rapto, recusa qualquer alimento enquanto no reino dos mortos, mas ao saber de sua libertação, acaba comendo três sementes de romã que asseguram o seu retorno ao inferno e ao amante, por três meses a cada ano.
Essa descida ao mundo subterrâneo possui uma conexão com o aspecto transformador do feminino. A opção de Perséfone, simboliza o reconhecimento de que não é mais a mesma donzela guardada até então, ciosamente, por sua mãe.
1) No dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.
2) No Dia de Reis, dia 6 de janeiro, pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro.Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel, oque der.
2) No Dia de Reis, dia 6 de janeiro, pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro.Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel, oque der.
Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro.As outras 3 você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar. É infalível. Você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.
3) Coloque uma romã dentro de um saquinho de pano vermelho e ofereça aos 3 reis magos: Baltazar, Gaspar e Melchior. Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.
3) Coloque uma romã dentro de um saquinho de pano vermelho e ofereça aos 3 reis magos: Baltazar, Gaspar e Melchior. Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.
4) Coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o ano novo.
5) Retire 9 sementes de uma romã e peça aos 3 reis magos, Baltasar, Belchior e Gaspar, que neste ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro. Depois pegue três das nove sementes e guarde em um saquinho, papel, o que der. Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro.As outras três sementes você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar.
É infalível! Você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.
Desconheço a origem das fotos postadas acima.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
SACI PERERÊ
Hoje é dia do Saci Pererê.
Quando se perde um objeto, toma-se de uma palha de milho e dá-se três nós bem apertados para amansar ou amarrar o Saci. Ao aparecer ( o objeto perdido), deve-se desmanchar os laços apertados imediatamente, senão ele se vingará logo que puder.
Eu tenho um Saci preso dentro da garrafa. Peguei aqui atrás de casa numa noite de lua cheia.
Se soltar ele faz muitas travessuras.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
HOJE É O DIA DA CACHAÇA.
MUSEU DA CACHAÇA - Miguel Pereira/RJ
Cachaças... Muitas cachaças... Envelhecidas de 2, 5 ou 10 anos.. da branquinha, de banana, de coco, caramelada... cachaças para todos os gostos!
E o melhor de tudo: você prova tudo isso por apenas 1 realzim!!!
hohohohohohohohohoho!!!!
Sai trocando as pernas...
Nem preciso falar mais nada....
Cachaças... Muitas cachaças... Envelhecidas de 2, 5 ou 10 anos.. da branquinha, de banana, de coco, caramelada... cachaças para todos os gostos!
E o melhor de tudo: você prova tudo isso por apenas 1 realzim!!!
hohohohohohohohohoho!!!!
Sai trocando as pernas...
Nem preciso falar mais nada....
sexta-feira, 10 de junho de 2011
ANDA RODA QUE EU QUERO ME CASAR ...
Que eu não quero me casar.
Oh, moça que está na roda
Escolha o moço que lhe agrada.
Este não me serve,
Aquele não me agrada.
Só a ti hei de querer,
Só a ti, só a ti,
Só a ti hei de querer.
E é com esta antiga cantiga de domínio público que dou início a minha história de hoje.
Fui uma menina criada muito presa, cheia de regras, não podia ter colegas; também não se tinha a facilidade de andar pelas ruas que temos nos dias de hoje- a vida era mais contida. Minha rotina diária era da escola para casa: filha de professores, sabe como é ( e ainda de quebra tinha de ser a melhor aluna, ser a mais quieta – dar o exemplo: odiava isso, mas ai de mim que fizesse qualquer cara feia). Não saíamos para lugar algum (meus pais trabalhavam muito), salvo algumas eventualidades.
Na época das festas de meio de ano eu deitava e rolava, podia sair (debaixo dos olhos de meus pais, é claro), ver gente, ver alegria. Tinha uma vida farta, contudo era uma criança muito triste, triste por não ter ninguém com quem conversar e dividir os meus pensamentos.
Os meses de junho/julho eram de férias escolares e - não era sempre - ia para uma a localidadezinha litorânea chamada Ilha de Itacuruçá onde, todos os anos passava as minhas férias de verão - livre, solta em cima de uma bicicleta, sentindo o vento em meu rosto nas caronas que pegávamos nos barcos carregados com bananas ou dentro do mar, coisa que gostava muito de fazer: nadar.
E nos meses de junho e julho, Itacuruçá virava uma festa só. Todos se reuniam em torno da praça central onde tinha um pequeno coreto. Vinhe gente de todos os cantos - a ilha ficava lotada e eu, feliz de mais da conta. A casa de meu avô ficava em frente ao rio e dentro do terreno desta casa, existia amendoeira bem frondosa. Essa amendoeira (coitada) sofria nas minhas mãos todos os anos, pois na véspera do dia de Santo Antônio, era lá que fazia as minhas simpatias de madrugada.
Era muito engraçado quando juntavam os primos e ficávamos esperando os pais dormirem para que pudéssemos entrar em ação. Era um tal de bacia d’água... Durante o correr do ano, como não era boba nem nada, fazia a manutenção dos pedidos e cuidava para não dar sossego ao pobre do santo: enchia os pés do dito cujo de pedidos. Uma das vezes quase derrubei o santo do altar . Perturbei tanto o coitado que me casei por duas vezes.
Para quem acredita no poder das simpatias, vou postar as dez que considero melhores, das quais nunca deixava de fazer.
E você faça com fé.
Na época das festas de meio de ano eu deitava e rolava, podia sair (debaixo dos olhos de meus pais, é claro), ver gente, ver alegria. Tinha uma vida farta, contudo era uma criança muito triste, triste por não ter ninguém com quem conversar e dividir os meus pensamentos.
Os meses de junho/julho eram de férias escolares e - não era sempre - ia para uma a localidadezinha litorânea chamada Ilha de Itacuruçá onde, todos os anos passava as minhas férias de verão - livre, solta em cima de uma bicicleta, sentindo o vento em meu rosto nas caronas que pegávamos nos barcos carregados com bananas ou dentro do mar, coisa que gostava muito de fazer: nadar.
E nos meses de junho e julho, Itacuruçá virava uma festa só. Todos se reuniam em torno da praça central onde tinha um pequeno coreto. Vinhe gente de todos os cantos - a ilha ficava lotada e eu, feliz de mais da conta. A casa de meu avô ficava em frente ao rio e dentro do terreno desta casa, existia amendoeira bem frondosa. Essa amendoeira (coitada) sofria nas minhas mãos todos os anos, pois na véspera do dia de Santo Antônio, era lá que fazia as minhas simpatias de madrugada.
Era muito engraçado quando juntavam os primos e ficávamos esperando os pais dormirem para que pudéssemos entrar em ação. Era um tal de bacia d’água... Durante o correr do ano, como não era boba nem nada, fazia a manutenção dos pedidos e cuidava para não dar sossego ao pobre do santo: enchia os pés do dito cujo de pedidos. Uma das vezes quase derrubei o santo do altar . Perturbei tanto o coitado que me casei por duas vezes.
Para quem acredita no poder das simpatias, vou postar as dez que considero melhores, das quais nunca deixava de fazer.
E você faça com fé.
1. Compre uma pequena imagem de Santo Antônio, imagem esta que você consiga colocar no interior de um copo virgem. Atenção: o copo precisa ser virgem. Pingue no copo gotas de leite materno e afunde a imagem de cabeça para baixo, dizendo com convicção: “Santo Antônio, só vou tirá-lo daí quando eu conseguir o amor verdadeiro” ( então diga o nome da pessoa).
2- Para quem é ansioso e deseja descobrir o nome do futuro companheiro, deve fincar um facão virgem à meia-noite do dia 13 de junho numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.
Cuidado: finque o facão e não olhe nunca para trás, caso contrário a bananeira vai gemer e você correr de medo.
OPS! Hoje não faria mais esta simpatia: sou ambientalista e jamais machucaria um ser vivente.
3- Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco, sem nenhum nome (o que pode significar que o futuro companheiro não está listado ali). À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados dentro de uma bacia com água potável, que passará a madrugada no sereno. No dia seguinte, o nome que estiver mais aberto indicará o escolhido.
4- Para descobrir o tempo que falta para a tão sonhada data do casamento, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, pegue uma aliança – que pode ser de qualquer parente – e coloque-a num cordão de ouro. Abra a mão esquerda e mire- a (tipo um pêndulo) bem no centro da mão direita. Pergunte então, para Santo Antônio, quantos anos faltam para o casório. O número de balanços informa quantos anos ainda restam para o grande dia.
5- Para aqueles mais afoitos ainda resta outro recurso: devem ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Na hora da cerimônia pedir para que Santo Antonio arranje um casamento para você. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.
6- Agora para os que já estão acompanhados mas ainda não subiram no altar e sonham com isso, existe uma saída: amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado (todo cuidado é pouco, não deixe que ele perceba sua manobra).
Eles devem ser colocados aos pés do santo que, logo, logo, resolve a peleja.
7- À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo virgem com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou: se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.
Esse babado é fortíssimo !
8 - Para a pessoa saber se o futuro marido será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimentas: se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.
9- A cultura popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos a uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o ato do nó, o devoto deve pedir para que Santo Antônio una-os outra vez.Depositar no altar ao lado de Santo Antônio.
10 - E por último a minha preferida: colocar o nome do namorado nos pés de Santo Antônio e pedir com muita fé, que o casamento saia logo.
E foi desse jeitinho que vivemos felizes até os dias de hoje.
V E RD A D E !
sexta-feira, 27 de maio de 2011
DA PEDRA DO SAL À CIDADE DO SAMBA.
Foi no bairro da Saúde, local do Rio de Janeiro, onde existiam os mercados de escravos, as "casas de engorda" e toda a infra-estrutura do comércio escravagista nos séculos XVIII e XIX. A Pedra do Sal, que fica no pé do Morro da Conceição, no mesmo bairro, nas cercanias da Praça Mauá, era o local conhecido como “Pequena África” onde os negros eram negociados como escravos logo que desembarcavam no Porto do Rio de Janeiro, vindos da África e da Bahia. Mais tarde, livres, fizeram ali seu ponto para rituais, cultos religiosos, pastoris, batuques e rodas de capoeira. Sambistas e chorões, como João da Baiana, Donga e Pixinguinha também se reuniam na Pedra do Sal.
A Pedra do Sal, assim chamada devido ao sal que ali era desembarcado e comercializado, foi o berço do Samba e do Chorinho carioca no final do século XIX. O ponto de encontro do ritmo carioca era um ambiente recheado de inspirações vivas de grupos de samba, ranchos e grupos carnavalescos.
O Samba nasceu efetivamente dos terreiros da região portuária sob contribuições decisivas das músicas que eram cantadas e, sobretudo, das reuniões ali promovidas. Tendo a cidade sido durante muito tempo o foco das migrações internas do Brasil, o samba beneficiou-se dessa fusão que absorveu durante anos características importantes das manifestações culturais trazidas pelos negros e daqueles nascidos em terras brasileiras como resultado das contribuições africanas, indígenas e portuguesas. Por isso a Saúde é reconhecida como berço da cultura popular carioca.
Dos moradores do lugar destacam-se Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros, nascido no morro do Livramento e João da Baiana, compositor e percussionista carioca, introdutor do pandeiro no samba.
Nas décadas de 20 e 30, os ranchos de carnaval atingiram o auge. Deixaram de ser a manifestação popular da Pedra do Sal e passaram a fazer sucesso nas camadas mais altas da sociedade.
Foram em bairros como Saúde, Gamboa, Providência e Santo Cristo, que também se originou e se definiu o botequim. O gênero surgiu a partir das antigas "botecas"- pequenos armazéns de secos e molhados em que se encontrava de tudo. Os cariocas costumavam passar pelas "botequinhas" para completar as compras que faziam nas feiras, e aproveitavam para degustar alguns tira-gostos, acompanhados de um vinho. Sem ser restaurantes, essas casas, uma mistura de armazém e bar, criaram um estilo que sobrevive em todo o país, com alguns exemplares autênticos remanescentes dos velhos tempos.
Embora situados a muito poucos minutos do burburinho da Praça Mauá, da Central do Brasil e da Avenida Rio Branco, um dos maiores eixos de circulação do centro da cidade do Rio de Janeiro, os bairros da Saúde, Gamboa, Providência e Santo Cristo refletem, pela vida de sua população, uma significativa distância comportamental do restante da cidade, revelada em hábitos, padrões de comportamento e formas de uso do espaço público não mais encontrados no restante da cidade. A imagem cultural do local é preservada e transmitida pela permanência das festas coletivas, das cadeiras nas calçadas e das conversas nos fins de tarde.
O reconhecimento da Pedra do Sal como patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro e o seu conseqüente tombamento permite que se compreenda que este local tem herança cultural ancestral de grande importância para a cultura negra carioca que lá, hoje, fez despontar todo encanto e magia da Cidade do Samba e do carnaval do Rio de Janeiro.
(Fonte: Nações e Cultura da Cor)
sábado, 23 de abril de 2011
VAMOS MALHAR O JUDAS ?
Malhar o Judas é uma manifestação cultural e prática ainda muito comum no Brasil, apesar de o costume ter sido banido das grandes cidades por falta de locais adequados, e dos perigos que representa. No interior, entretanto, a tradição continua viva, e os bonecos de palha ou de pano, pendurados em postes de iluminação pública e galhos de árvores, são rasgados e queimados no sábado de Aleluia.
Tradição popularíssima na Península Ibérica, radicou-se em toda a América Latina desde os primeiros séculos da colonização européia.
Tradição popularíssima na Península Ibérica, radicou-se em toda a América Latina desde os primeiros séculos da colonização européia.
No Rio de Janeiro oitocentista, os judas - com fogo de artifício no ventre - apareciam conjugados com demônios, ardendo todosnuma apoteose multicolorida que o povo aplaudia.O Judas queimado é uma personalização das forças do mal e constitui vestígio de cultos agrários, em muitas partes do mundo.
Vários historiadores registraram o uso, quase universal, de festas de alegria no início e fim das colheitas, para obter melhores resultadosnos trabalhos do campo.Queima-se um manequim representando o deus da vegetação. Pela magia simpática, o fogo é o sol e o processo se destina a garantir às árvores e plantações o calor e a luz indispensáveis, submetendo a figura ao poder das chamas.
O sacrifício do mau apóstolo é, então, uma convergência de tradições vivas no trabalho agrícola.No Brasil, é costume antigo fazer-se o julgamento de Judas, sua condenação e execução. Antes do suplício, alguém lê o "testamento" de Judas, em versos, colocado especialmente no bolso do boneco. O testamento é uma sátira das pessoas e coisas locais, com graça oportuna e humorística para quem pode identificar as figuras alvejadas.
Vários historiadores registraram o uso, quase universal, de festas de alegria no início e fim das colheitas, para obter melhores resultadosnos trabalhos do campo.Queima-se um manequim representando o deus da vegetação. Pela magia simpática, o fogo é o sol e o processo se destina a garantir às árvores e plantações o calor e a luz indispensáveis, submetendo a figura ao poder das chamas.
O sacrifício do mau apóstolo é, então, uma convergência de tradições vivas no trabalho agrícola.No Brasil, é costume antigo fazer-se o julgamento de Judas, sua condenação e execução. Antes do suplício, alguém lê o "testamento" de Judas, em versos, colocado especialmente no bolso do boneco. O testamento é uma sátira das pessoas e coisas locais, com graça oportuna e humorística para quem pode identificar as figuras alvejadas.
Judas, apóstolo traidor, cognominado Iscariotes por ser oriundo de Carioth, cidade ao Sul de Judá, já um ano antes da Paixão de Jesus tinha perdido a fé no Mestre, mascontinuava a acompanhá-lo por comodidade e para ir furtando do que ofereciam aos apóstolos.
Obcecado pelo dinheiro, antes de se afastar de Cristo, resolveu entender-se com os sinedritas - membros do Sinédrio, conselho supremo dos judeus -, Judas assistiu ainda à última ceia, em que Jesus revelou a sua traição, mas foi logo ao encontro dos inimigos de Cristo para cumprir o que tinha combinado e receber 30 dinheiros.
Consumada a traição, arrependeu-se, quis restituir o dinheiro, mas, repelido pelos sacerdotes, enforcou-se numa corda.
A tradição pede que à medida que as crianças acordem no sábado, elas devem se reunir no local onde está o boneco. Ao meio-dia, alguém desce o Judas do poste e retira do bolso dele o “testamento”. De preferência escrito em versos, ele deve de forma bem humorada estabelecer a relação entre o Judas e o personagem retratado além de comentar, de forma satírica, outros fatos locais que aconteceram desde a última malhação.
A tradição pede que à medida que as crianças acordem no sábado, elas devem se reunir no local onde está o boneco. Ao meio-dia, alguém desce o Judas do poste e retira do bolso dele o “testamento”. De preferência escrito em versos, ele deve de forma bem humorada estabelecer a relação entre o Judas e o personagem retratado além de comentar, de forma satírica, outros fatos locais que aconteceram desde a última malhação.
Após a leitura do testamento, amarra-se uma corda no pescoço ou por baixo dos “braços” do boneco e grita-se: “Vamos malhar o Judas” – e alguém sai correndo puxando o boneco.
A partir daí, a turma está liberada para com cabos de vassouras e outros pedaços de pau bater no boneco até ele se despedaçar. A seguir coloca-se fogo no que restou do Judas.
Assinar:
Postagens (Atom)