sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL !


Neste Natal resolvi fazer uma homenagem diferente.
 Coloquei em minha árvore somente os presentes que ganhei, e felizmente,
não couberam, de tantos e tantos que adquiri durante estes anos.
 Porque vocês, meus amigos, foram
os presentes que recebi de Deus.
Presentes que se fizeram presentes no decorrer
deste ano, de outros e mais outros, de hoje e de ontem e
que com certeza amanhã continuarão a me dar muitas alegrias...
 Vocês são presentes de coração....
Aqueles que não compramos, pois não há preço
nem dinheiro nenhum no mundo para pagar...
 São presentes que colhemos na árvore da vida, são
frutos da amizade e de muita luz em nossos momentos...
algumas vezes nebulosos pelas adversidades da vida...
 Mas quando do nada, vocês aparecem, nos fortificam
e nos irradiam tanto amor, independente da distância
física, sempre próximos em permanente sintonia.
 Meus amigos,
quero agradecer em prece, por vocês existirem.
 Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão,
a compreensão... continuem nos unindo.
 Que Deus, em sua infinita sabedoria, continue
orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade,
do Amor e da Paz entre todos nós.




 Neste Natal, desejo que o "Amor, a PAZ e a HARMONIA" encontre morada em seu coração.
E que a nossa arma seja o amor em todas as suas formas, e nosso destino seja a FELICIDADE"


 Ho. ho. ho. ho !


domingo, 19 de dezembro de 2010

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE PAPAI NOEL.

Poucas  datas comemorativas possuem  simbologia tão rica  quanto o Natal.  Da árvore ao peru da ceia, tudo faz parte de tradições históricas. O resultado é uma festa  que envolve não apenas a liturgia cristã, mas a soma  de diversas crenças populares. A figura de papai Noel reflete bem essa mistura. 
Em alguns casos, é difícil traçar a origem dos costumes, que podem ter várias explicações.
O Papai Noel nem sempre foi como realmente o  conhecemos. No início da história do Natal  cristão, um tal de Nicolau distribuía presentes durante as festividades natalinas. Ele vivia num local chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 AC. Nicolau tornou-se famoso por sua paixão pelas crianças.
Após a morte de seus pais, Nicolau tornou-se  padre. São Nicolau colocava  sacos de ouro e os arremessava  nas chaminés das casas.
 Os presentes de Natal jogados chaminés abaixo,  caiam nas meias  que ficavam esticadas nas  lareiras para secar, daí a tradição natalina de se  pendurar  meias junto à lareira.
Anos mais tarde, São Nicolau tornou-se bispo  e,  por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéus  vermelhos, deixando a sua barba crescer.
Depois da sua morte, a igreja nomeou-o santo ( diziam as pessoas que o bom velhinho operava milagres) e,  com o início das celebrações natalinas, o velhinho  de barba branca e de roupas vermelhas passou a  fazer parte das festividades de fim de ano.

Com o tempo, Nicolau passou por uma verdadeira metamorfose:

Em 1809, o escritor Washington Irving popularizou a história de São Nicolau nos Estados Unidos, descrevendo Santa Claus ( seu apelido em inglês) como um duende gorducho que aparecia nas noites de Natal e distribuía presentes montado num cavalo voador. O surrealismo da história não impediu que essa imagem fosse gravada no imaginário popular.
Já Clement C. Moore  em seu livro "Uma visita de  São Nicolau" em 1823, descrevia São Nicolau  como  "um elfo gordo e alegre".
Quarenta anos mais tarde, Thomas Nast, um  cartunista político, criou uma imagem diferente  de Papai Noel, que era modificado ano a ano   para a capa da revista "Harper's Weekly".
Mas foi entre  1931 e 1964 que  Haddon Sundblom inventava  uma nova imagem de Papai Noel  para a  propaganda da Coca-Cola, veiculadas para todo  mundo  na parte de traz da revista "National  Geografic".


É esta a imagem do Papai Noel que  conhecemos hoje.

Bem, pelo menos FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER...


Ho, ho, ho, ho !

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 A minha amiga Betty Mello ( http://www.canto-do-conto.blogspot.com), que também conhece um pouco da história de São Nicolau, me contou que
no mundo "Waldorf"ele é muito curtido e valorizado, como padrão moral para os pequenos.
Nicolau é para os germânicos uma "força" espiritual,uma lembrança de atos de generosidade e compaixão.Ele vem anualmente no dia do seu aniversário (06/12)à Terra trazer às crianças alimentos especiais - pão de mel, nozes, maçãs e trigo - alimentos para o corpo físico e para a alma.




quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL.


A "Árvore de Natal", conhecida em algumas regiões da Europa como a "Árvore de Cristo", desempenha papel importante na data comemorativa na época do Natal.
Os relatos mais antigos que se conhecem sobre o surgimento da  árvore de natal datam de meados do século XVII e são provenientes da Alsácia, província francesa.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que na neve permanece verde.
A "Árvore de Natal" é um símbolo natalino que representa um agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Uma outra versão nos conta que a origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio A.C. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.

(Fonte: Natal no Mundo)




sábado, 4 de dezembro de 2010

OIÁ - IANSÃ.


 Oiá ou Iansã dirige o vento, as tempestades e a sensualidade feminina. 
É a senhora do raio e soberana dos espíritos dos mortos,  que encaminha para o outro mundo.
Correspondência com os santos católicos:  Santa Bárbara.
Um rei tinha uma filha chamada Ala. Ele queria casá-la com um príncipe poderoso. No entanto, a princesa já tinha um amante e do amante ela esperava um filho. Sabedor do fato, o rei resolveu matá-la. Numa barca, levou a princesa até o meio do rio, do rio onde vivia Oxum. Jogou a princesa no meio do rio, a casa de Oxum. O rei tinha um papagaio que o acompanhava sempre. O papagaio tudo presenciou.
Tempos depois, alguns pescadores viram uma caixa boiando no rio. Foram ver de perto e dentro tinha uma criança Assustaram-se com o que viram. Temerosos, abandonaram o seu achado  na margem do rio. Pelo mesmo lugar passou outra embarcação e seus ocupantes foram atraídos pelo choro da criança. Os viajantes acabaram recolhendo a criança e a levaram a presença do rei.
O rei ficou feliz com o presente e resolveu apresentar a criança  ao povo como sendo filha sua. Ele sentia falta da filha que afogara, sentia-se sozinho.
deu uma festa para apresentar a nova filha que adotara. Quando todos estavam reunidos o papagaio contou-lhes acerca  de todo o sucedido. Disse que a menina havia nascido na casa de Oxum. Portanto, deveriam devolvê-la ao rio. O rei então se deu conta de que a menina era sua neta e devolveu-a ao rio onde nascera.
A criança cresceu protegida por Oxum.
Essa menina era Oiá.
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Oiá desejava ter filhos, mas não podia conceber.
Oiá foi consultar um babalaô e ele mandou que ela fizesse um ebó.
Ela deveria oferecer um carneiro, um agutã, muitos búzios e muitas roupas coloridas.
Oiá fez o sacrifício e teve nove filhos.
Quando ela passava, indo em direção ao mercado,  o povo dizia:
"Lá vai Iansã".
Lá ia Iansã, que quer dizer mãe nove vezes.
E lá ia ela orgulhosa ao mercado vender azeite-de-dendê.
Em sinal de respeito, por ter seu pedido atendido,
Iansã, a mãe de nove filhos, nunca mais comeu carneiro.

(Prandi, Reginaldo. In Mitologia dos Orixás) 
Desconheço a autoria das fotos publicadas acima.

Eparrei-Oiá!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A NOIVA DE SANTA RITA.

Eu ouvi dizer, que lá pelas bandas de Paraty (cidade do Rio de Janeiro), alguns anos após o término da construção da igreja de Santa Rita de Cássia, foi programado um casamento com uma tremenda festança.
Na manhã da data marcada, aconteceu um fato inusitado: a moça foi encontrada vestida de noiva e mortinha da silva . Bem, o que seria uma data festiva, acabou  por ter um triste e doloroso desfecho.
Após o enterro, o noivo inconformado e desesperado, quase chegando à loucura e contrariando a todos, resolveu ficar de plantão  em frente à igreja, sem arredar o pé. As horas foram passando, passando ...
Foi quando lá pelas tantas, o portão do cemitério se abriu e dentro dele uma mulher vestida de noiva saiu e se dirigiu para um pequeno bebedouro que havia ali em frente.
O rapaz, mesmo não acreditando naquela visão surreal, resolveu ir em direção a tal noiva, que naquele instante debruçava para beber água. Foi quando a  aparição virou-se para o noivo  e disse antes de desaparecer, que motivo de sua morte teria sido a sede.
Não podia ser diferente, o moço saiu aos gritos em disparada pela cidade, enlouquecido e contando para todos, implorando que a sepultura de sua amada fosse aberta, pois era ela a tal noiva vagante.
Qual surpresa de todos, que na manhã seguinte o tal túmulo foi aberto e constatado que o corpo da menina estava de bruços.
O pessoal conta que até hoje o tal espírito vaga durante a madrugada, da igreja para o cemitério, como se estivesse inconformada com a sua sina.

 Cuidado! Se você  um dia encontrar a tal mulher vestida de noiva, corra. 
Pois ela ainda quer se casar.