sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O UNIVERSO DAS FADAS NOS CONTOS INFANTIS.

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A fada é um ser fantástico do bem, que protege os seres humanos ou intervém magicamente nos seus destinos para evitar malefícios, desfazer encantamentos ou feitiços provocados pelos seres do mal. Surge nas situações de perigo, nas dificuldades amorosas, nas aventuras imprevisíveis e, sobretudo, no combate às bruxas.

Sua forma é de uma linda mulher. Algumas têm asa de borboleta. Seu vestido é esvoaçante e costuma trazer uma tiara na cabeça com uma estrela luminosa. As mais antigas trazem também uma varinha de condão, com poderes mágicos. Sua aparição é súbita e, ao desaparecer, torna-se invisível, seu estado normal.

Os lugares mais fáceis de encontrar uma fada são os bosques e as florestas, as hortas, quintais e jardins, as ruas com árvore e flores, as praças com fontes de água. Nas casas ela gosta de ficar nas cozinhas e perto de sofás macios. Habitualmente come pouco, gostando muito de arroz, couve-flor e salada de alface. Adora pudim de leite, bolo de chocolate, manjar-branco e algodão-doce. Sente-se mal com comidas temperadas com pimenta do reino, cebola e muito sal. Não gosta de acordar cedo e se distrai ouvindo música ou brincando de roda. De resto, é excelente bailarina.

Embora apareçam fadas nas histórias de vários países europeus – como França, Inglaterra e Alemanha -, elas são mais freqüentes nas narrativas da Islândia. Na América Latina sua presença tem sido registrada na Argentina, México, Cuba e no Peru. No Brasil há fadas tropicais do Amazonas e as fadas fluminenses, do estado do Rio de Janeiro. Também há fadas na Bahia, no Rio Grande do Norte e na Ilha de Marajó.

As fadas tornaram-se famosas por causa dos contos de fadas, onde aparecem como personagens coadjuvantes ou auxiliares de heroínas ou heróis. A Gata Borralheira tinha uma fada-madrinha, protetora. A Bela Adormecida escapou da maldição de morte feita por uma fada má (na verdade uma bruxa) pela interferência de uma fada bondosa, que transformou a morte da maldição num sono profundo e prolongado.

É preciso entender os caminhos por vezes tortuosos que os seres fantásticos percorrem e fazem seus protegidos percorrer. Lucibel, uma fada belga, fingia não ouvir as súplicas de uma moça, gorda, que queria emagrecer. A moça, então, começou a fazer os mais complicados regimes e, além de não emagrecer, acabou ficando doente. Foi parar num hospital, onde foi atendida por um jovem médico, bonito e inteligente, que por ela se apaixonou. Ele a fez prometer que jamais ficaria magra, pois gostava dela como ela era. E, como sempre acontece nessas histórias, casaram-se e foram felizes. É claro que foi a fada Lucibel quem provocou o encontro dos dois...

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