domingo, 2 de setembro de 2007
Uma breve história sobre Petrópolis.
A história de Petrópolis começa há mais de 150 anos, quando servia de passagem entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais. Quem passa por Corrêas, um bairro dentro de Petrópolis, não sabe a importância daquele local na história dessa região. Foi em Corrêas que o Padre Antônio Tomás de Aquino da Silva Goulão, dono da fazenda do Rio Morto, conhecida como a fazenda do Padre Corrêa, recebeu os mais ilustres viajantes do século , ficando famoso pela arte de bem receber. Com a capacidade de um bom administrador, Padre Corrêa transformou suas terras na mais próspera fazenda do Caminho Novo de Minas Gerais.O intenso comércio com a corte, no Rio de Janeiro, lhe assegurava a manutenção da fazenda.
Em 1822 o Príncipe Regente viajando em direção à Vila Rica nas Minas Gerais afim de buscar apoio político ao movimento que se iniciava, hospedou-se na fazenda do Padre Corrêa, 6 meses antes de proclamar a Independência. Gostou tanto da região que, depois de proclamado Imperador, durante 8 anos subiu a serra com a família para gozar dos bons ares e da beleza do local, seguindo conselho dos médicos da corte, que receitavam o clima serrano como remédio para a sua filha, a Princesinha Paula, portadora de um mal desconhecido.
Querendo comprar a propriedade da irmã e herdeira do Padre Corrêa, o Imperador ouviu a sua recusa em vendê-la, mas recebeu a indicação da fazenda vizinha, a fazenda do Córrego Seco, atual região de Petrópolis, adquirida por ele em 1830.
Com a compra da fazenda vizinha e, consequente paralisação do uso da sede da propriedade como hospedagem, a região deixou de se desenvolver.
Essas fotos foram tiradas do lado de fora da fazenda do Padre Corrêa, hoje Colégio Padre Corrêa, localizado na Rua Alvares de Azevedo, em Corrêas.
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2 comentários:
Parabéns, Silvana.
Gostei do seu Blogger.
Ele é sincero e real.
Não parece de uma pessoa pobre como vc diz.
Fazendo um segundo curso superior e ainda mais Letras, você não é pobre.
Como vê, o conceito de pobre ou rico é muito elástico. São apenas interpretações que cobrem o caráter humano. O jogo de palavras é um glacê.
O que importa é o recheio.
Gosto de apreciar a ex Família Real. Aliás, moro em São Bernardo do Campo, num bairro chamado Nova Petrópolis.
Moro na Rua Conde D'Eu (coitado!) Sempre mal interpretado no seu nome.
Agora, muito em breve vou morar no Rio de Janeiro. E vou escrever aí o meu livro de História Romanceada:
"PIQUEROBY O Herói inglório da Muralha Paulista"
Para vc ver como tudo na vida surpreende e segue desconcertante.
Um grande abraço.
Aos poucos vou te passar o que tenho aprendido em Guarani.
Abração.
Heitor Kaiová
Heitor Kaiová, como escreveria um padre católico cujo dogma submisso ao Vaticano não pode escrever Kaiouá nem Kaiowá. Hoje, meu nome de batismo é Heitor Karai Awá Ruvitxá. infelizmente ainda não terminei de escrever o livro, mas, antes de morrer vou tentar terminar esse livro que me encanta!
Não fui morar no Rio de Janeiro por causa de uma infecção da qual já estou curado graças a Nhande Ru (Nosso Pai).
Forte abraço Silvana!
Heitor Karai Awá Ruvitxá Gonçalves.
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