domingo, 27 de fevereiro de 2011
A LENDA DO BESOURO USADO COMO JÓIA VIVA.
O ano passado, uma mulher tentou entrar nos Estados Unidos, originária do México, com um broche vivo, um besouro cravejado de jóias e ouro preso à roupa por uma correntinha. O caso ocorreu no posto fronteiriço de Brownsville, no Texas.A tal mulher afirmou ter comprado o broche no México. Apesar de ela ter feito a declaração correta às autoridades americanas, o inseto acabou confiscado por agentes aduaneiros.
Há séculos os besouros costumam ser usados como adorno em algumas regiões do México. Comenta-se que Jackie Kennedy teria usado um broche vivo quando era primeira-dama do EUA.
Existem algumas lendas que rondam este inseto: no antigo Egito, o escaravelho dourado era um símbolo do deus do Sol. Ele criava o sol nascente, levando-o do horizonte até o seu lugar no céu para que o sol pudesse iluminar o mundo.
Mas a lenda que originou o adorno veio da antiga civilização Maia, que conta a história de uma princesa que se apaixonou por um homem com o qual não poderia casar. Tão inconsolável estava, que chorava dia e noite por causa de seu amor proibido. Um xamã, ouvindo seu choro e descobrindo a sua causa, transformou-a num besouro brilhante, uma jóia viva. O seu amado colocou o broche em seu peito. Assim, ela passou a sua vida perto do coração daquele que ela gostava.
A imagem é de um broche que hoje em dia ainda é muito vendido na América Central: a de um besouro vivo cravejado de pedras. Ele é preso na roupa, na altura do coração, por um alfinete. Dizem que dura em média 3 anos. É vendido com um pedaço de tronco oco - seu habitat - onde retira os nutrientes necessárias para se alimentar.
ISTO É INCRIVEL !
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14 comentários:
Olá Silvana, que história interessante!!
ótimo dia avc. Beijinhos
Bom dia! Silvana
Eu vi ontem no programa do SBT "Aventura Selvagem - Richard" -a história desse besouro. Impressionante a cultura, têm lojas que vendem o bichinho vivo como jóia. E usam perto do coração como se fosse um broche.
Achei estranho! Fazer isso com o besouro, coitado. Porém, devemos respeitar, não é. Faz parte da cultura desses povos que lidam com essa lenda.
Abraços,
Lu
http://olharacreano.blogspot.com/
Puxa vida! Até onde vai a imaginação do homem? Pobre besouro!!!
Beijos e ótimo domingo pra vc! :)
- Silvana, essa matéria é uma jóia rara. Há aqui um pouquinho de metéfora, mas um mundo de "literalidade" (não sei se esse termo existe; se não existe, fica existindo).
- Parabéns, e um abraço.
BOnita a origem do broche, mas sinceramente eu tenho verdadeiro pavor de todo e qualquer inseto, entao por mais lindo que seja ou mais caro que sejam as joias eu nao teria coragem de usar rsrrs
História fantastica!
Mas não usaria um broche assim... odeio besouros, tenho pavor deles!
Saudades de vc! andou sumida!
bela semana!
bjo
Sempre muitominteressante.
Beijos meus.
Silvana
Não gosto de besouros, mas depois de ler esta história, passei a nutrir um sentimento diferente pelo "bichinho". O Homem nem sempre mostra inteligência tem ideias nas suas atitudes. Esta, na minha opinião, é uma das que considero muito negativas.
Embora condene, gostei de conhecer esta tradição. Sempre que passo por aqui, aprendo sempre muito.
Beijinhos
Lourdes
Silvana,saudades!
Excelente semana,boas energias,paz,saúde e luz!
bjs,
Mari
Silvana
Quando um besouro cai perto de mim eu tenho vontade gritar mas dou um jeito dele sair de perto de mim pois eu morro de aflição.
com carinho MOnica
Vivo mesmo ? Pobre bichinho ! Não, deve ser chamado vivo porque é... foi vivo antes de virar adereço...
Sensacional o seu post, Silvana, achei tão bom que dei RT, tá?! ;)
Beijo, beijo!
She
Achei essa história muito bizarra.Não gostei, acho que todo país tem sua cultura, porém, isso é um desrespeito a um aninal vivo, a natureza, coitado não tem como se defender, dizem que vive três anos, mais eu acho mesmo que vive no máximo três dias e olhe lá. Terrível. Vi este assunto através do SBT, com Richard. Fiquei chocada.
Olá Silvana, ddepois d tanto trempo de silêncio, cá estou de novo para desfrutar das suas estórias , sempre tão interessantes.
Um beijo transatlântico!
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