terça-feira, 30 de outubro de 2007

Energizando... depois de um dia quase todo de trabalho, afinal de contas, eu mereço !





















"Todos nós estamos interligados, na verdade somos um só. Eu sou um com o porco-do-mato, com o caititu. Eu sou um com a árvore. Eu sou um contigo e com o esquimó que eu ainda não vi, mas está lá. Joga uma pedrinha no centro da lagoa, a vibração alcança toda a água da lagoa, criando raias que chegam até à margem, pequenas ondinhas. O sentimento que você sente eu posso ter gerado. Essa visão do todo é importante, para nos curarmos. Curando a nós, limpando nosso coração, sentindo a doença do outro, curamos a nós e curamos o outro também. É bem simples e bem profundo. Buscarmos o bem sempre, o perdão, buscar o verdadeiro amor. Isso que eu penso, trilhar o caminho da amizade pra um dia vivenciar o amor fraterno e universal. Se te fiz algum mal, sinto muito, me perdoe, te amo e sou grato à Divindade por quebrar todo fluxo de energia presa, para que a energia volte a fluir seguindo o seu curso original que vem de Nhanderú. Me queira bem que eu te quero bem também.
Saúde e paz.

Pea haê iporã katu".


-TEXTO ENVIADO PARA MIM, EM 30/10/2007, POR MEU IRMÃO RAMON GUARANI -

Que Nhander, Nhamandu, Tupã Iporã ete aguyjevete esteja sempre com você e todos os nossos irmãos da aldeia!
OPS! Lembrando que embora estivesse muito calor e o local além de belíssimo, convidativo, não devemos tomar banho de cachoeira para não poluiro rio, no máximo colocar o pezinho.

domingo, 21 de outubro de 2007

Você é muito especial...

Era uma vez, um Anjo.
Não um anjo qualquer.
Ele era evoluído,entendia de informática,e da vida, a gramática.
Sabia voar sobre o tempo.
Com suas letras, formar um pensamento.
Seus verbos prediletos, eram AMAR, DOAR, REPARTIR, CONTRIBUIR.
Seus dedos macios, no teclado deslizam.
E seus olhos, cheios de ternura,as letrinhas digitam.
E envia a sua mensagem.
Espalha a candura e o contentamento.
Visita o coração da gente,em forma de sentimento.
Envia palavras, mas recebemos sorriso.
Supera a distância e toca a alma.
Este Anjo tão doce,que optou por ser mensagem,é a forma mais pura de amor em viagem.
Está sempre presente,na página da gente.
É um Anjo do Orkut,tem a bandeira do BEM.
Usa as ferramentas que tem,para melhorar o mundo.
Hoje vim lhe agradecer,Anjo querido.
Pelo seu carinho,pelo seu amor,pelas letrinhas,e por ser tão encantador.
Meu anjo....

Bjks tenha um excelente final de semana!
Marlene

Este lindo poema me foi enviado por uma amiga do orkut. Tão lindo que não poderia deixar de publicá-lo aqui.
Obrigada pelo seu carinho.
Nhande Rú nde reré, Marlene !

sábado, 20 de outubro de 2007

O Senhor da Mata passando por mim. Inacreditável !
















É aqui onde recarrego minhas forças - preciso desta energia para encarar a batalha da semana. Desde que vim para esta cidade, adotei esse lugarzinho como o meu predileto. Sempre volto, sinto-me muito bem aqui: paro e contemplo estas imensas árvores, as flores, toco, sinto o cheiro, escuto o canto dos pássaros, medito e saio revigorada, pronta para encarar mais um dia de trabalho. Essa manifestação aconteceu hoje, bem cedinho: tomei um susto quando cheguei em casa e coloquei a foto no computador. Não havia qualquer sinal de fumaça ou sol - o tempo estava até meio nublado.Acho que não é necessário dizer mais nada, a própria foto fala por si. Parece uma espécie de energia me rodeando, uma mão tocando na minha e subindo pela minha perna. Algo que veio para recarregar a minha bateria; é exatamente esta a palavra - RECARREGAR. É isso que busco na mata, essa VIDA !
Talvez tudo tenha começado pelo meu meu nome - SILVANA - silva, selva, silvícula... Fantástico!
Salve Nhande Rú Uussú !




Ñande Ramÿi toñohê nde akã ari ijaguyjé ha tomê'ê ndeve mbareté!

BOX DO BAIXINHO É A SALVAÇÃO DOS NOTÍVAGOS FAMINTOS.



Se você trabalhou feito um escravo durante o dia , está cansado, cheio de fome e ao sair, dá de cara com tudo fechado, a solução é o "Box do Baixinho". Localizado embaixo da Catedral São Pedro de Alcântara, a saideira da madrugada ou o final da noite dos famintos é lá mesmo, não tem outro jeito. Mineiro de Belo Horizonte, esse baixinho é a salvação dos notívagos de Petrópolis há 32 anos.Além de ter sido homenageado pela Câmara dos Vereadores com o título de cidadão petropolitano, o baixinho ainda exibe em seu trailler, o selo da vigilância sanitária: tira muita onda, não é mesmo?
A propósito, alguém sabe o nome desse baixinho?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Em total sincronicidade com Nhande Rú .











Oque for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
(Pe ipypuko haicha nde rekove, peicha aveita nde rembipota).
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
(Ha oihaichagua nde rembipota, peichaite vaerã avei nde ikatu).
O que for tua vontade, assim serão teus atos.
(Ha oîhaichagua nde ikatu, peicha vaerã pende japó) .
O que forem teus atos, assim será o teu destino.
(Há umi rejapova guivé, peichaiteta avei pende rekové).
- Avy'a romomaiteivo ! -

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

HOMENAGEM DE UMA ETERNA CRIANÇA.


Quem disse que saudade não se mede?
Minha saudade é assim: maior que as tranças de Rapunzel,
maior que um monte de areia do mar,
bem maior que o mundo.

(*) a menina da foto sou eu, aos 12 anos, aluna do Colégio das Damas, em Recife.

por Graça Graúna.

OPS, ficou curioso? Quer ver a menina da foto? Pois é só clicar no link abaixo - Eu recomendo!
http://ggrauna.blogspot.com/


Atsawidi, minha irmãnzinha Graça!

Ñande Ramyi Su topyta nendive ha tande resape!

(que o nosso Pai fique contigo e que ilumine os teus caminhos!).

domingo, 30 de setembro de 2007

Indios Pataxós do sul da Bahia visitam Petrópolis.
















Chauwã( que significa pássaro), Arassari ( que significa pássaro) e Arauê (guerreiro) estiveram nos estúdios da Supernova FM para divulgar sua cultura. Uma profissional de shiatsu e moradora de Itaipava há 25 anos chamada Fátima Regina os conheceu no PAN e resolveu trazê-los afim de divulgar sua cultura nos colégios da Rede Municipal de ensino aqui da região.
Para maiores informações, acesse : http://coracaooeespritoindigena.blogspot.com/
Uma porta aberta para o mundo apoiar um movimento de dignidade em favor do Povo da Terra.
"Se acharmos que o nosso objetivo aqui em nossa rápida passagem pela terra, é acumular riquezas, então não temos nada a aprender com os índios. Mas se acreditarmos que o ideal é o equilíbrio do homem dentro da sua familia, da sua própria comunidade, então os índios têm lições extraordinárias para nos dar."
- Orlando Villas Boas -

domingo, 16 de setembro de 2007

Quintaneando com Quintana.


O TEMPO
Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa:
Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama
(ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente, não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas,
você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você.

OS DEGRAUS


Não desças os degraus do sonho

para não despertar os monstros

Não subas ao sótão - onde

Os deuses, por trás das suas máscaras,

Ocultam o próprio enigma.

Não desças, não subas, fica.

O mistério está é na tua vida!

E é um sonho louco este nosso mundo...




sábado, 15 de setembro de 2007

Eu estou com tudo e não estou prosa. Olha só que trabalho espetacular: a poeta Josenir Lacerda mandou foi muito bem.


O LINGUAJAR CEARENSE

AUTORA: JOSENIR A DE LACERDA
CADEIRA Nº 3 DA ACADEMIA DOS CORDELISTAS DO CRATO-CE

Todo poeta de fato
É grande observador
Seja da rua ou do mato
Seja leigo ou professor
Faz verdadeira pesquisa
Vasto estudo realiza
Buscando essência e teor

Por esse nato talento
Na hora de versejar
Busca o tema e o momento
Visa o leitor agradar
Não sente conformação
Se não passa a emoção
Que dentro do peito está

Neste cordel-dicionário
Eu pretendo registrar
O rico vocabulário
Da criação popular
No Ceará garimpei
Juntei tudo, compilei
Ao leitor quero ofertar

Se alguém é desligado
É chamado de bocó
Broco, lerdo e abestado
Azuado ou brocoió
Arigó e Zé Mané
Sonso, atruado, bilé
Pomba lesa e zuruó

Artigo novo é zerado
Armadilha é arapuca
O doido é abirobado
Invencionice é infuca
O matuto é mucureba
Qualquer ferida é pereba
Mosquito grande é mutuca

Quem muito agarra, abufela
Briga pequena é arenga
Enganação, esparrela
Toda prostituta é quenga
Rapapé é confusão
De repente é supetão
Insistência é lenga-lenga

Qualquer tramóia é motim
Solteira idosa é titia
Mosquitinho é mucuim
Recipiente é vasia
Meia garrafa é meiota
O exibido é fiota
Travessura é istripulia

Bebeu muito é deodato
Brisa leve é cruviana
O sujeito otário é pato
Cigarro curto é bagana
Fugir é capar o gato
O engraçado é gaiato
Quem vai preso tá em cana

Ter mesmo nome é xarapa
Muito junto é encangado
Água com açúcar é garapa
Cor vermelha é encarnado
Muita coisa dá mêimundo
Sendo Mundim é Raimundo
Valentão é arrochado

A rede velha é fianga
Com raiva é apurrinhado
Careta feia é munganga
Baitinga é o mesmo viado
O bom é só o pitéu
Bajulador, xeleléu
Sem jeito é malamanhado

Bater fofo é não cumprir
Etecetera é escambau
Sujar muito é encardir
Quem acusa, cai de pau
Confusão é funaré
Carta coringa é melé
Atacar é só de mau

Qualquer botão é biloto
Mulher difícil é banqueira
Pequenino é pirritoto
Estilingue é baladeira
Qualquer coisa é birimbelo
Descorado é amarelo
Sem requinte é labrocheira

Um perigo é boca quente
Porco novo é bacurim
Atrevido é saliente
Quem não presta é croja ruim
Dedo duro é cabruêta
A perna torta é zambêta
Coisinha pouca é tiquim

Parteira era cachimbeira
Dar mergulho é tibungar
Tem cucuruto, moleira
Olhar demais é cubar
Tem ainda ternontonte
Que vem antes do antonte
Ver de soslaio é brechar

Quem briga bota boneco
Sem valor é fulerage
Copo pequeno é caneco
Estrada boa é rodage
O tristonho é capiongo
Galo ou inchaço é mondrongo
E a ralé é catrevage

O velho ovo estrelado
É o bife do oião
Nervoso é atubibado
Repreender é carão
O zarôlho é caraôi
Enviezado, zanôi
Inquieto é frivião

A perna fina é cambito
Dar o fora é azular
Muito magrelo é sibito
Pisar manco é caxingar
Rêde pequena é tipóia
Tudo bem é tudo jóia
Fazer troça é caçoar

A expressão 'dá relato'
Que atinge mais de légua
'Tá ca peste!' 'Só no Crato!'
'Tá lascado!' e 'Aarre égua!'
'Corra dentro!' ' Qué cirmá? '
'É de rosca? 'Éé de lascar! '
'Vôte!' 'Ôxente! 'Isso é paid´égua!'

Se é muito longe, arrenego
Que Deus do céu nos acuda
É pra lá da caixa prego
Lá no calcanhar do juda
Nas bimboca ou cafundó
Nas brenha ou caixa bozó
Onde o vento a rota muda

Se é cheia de babilaque
É ispilicute ou dondoca
Ligeiro é 'que nem um traque'
Agachado é tá de coca
Sem rumo é desembestado
O faminto é esguerado
Bolha na pele é papoca

Chamuscado é sapecado
Nuca, cangote é cachaço
Meio tonto é calibrado
A coluna é espinhaço
Se está adoentado
Tá como diz o ditado:
'da pucumã pro bagaço'

Cearense tem mania
Chama todo mundo Zé
Zé da onça, Zé de tia
Zé ôin ou Zé Mané
Zé tatá ou Zé de Dida
Achando pouco apelida
Um bocado de Zezé

Fazer goga é gaiofar
O que é longo é cumprissaio
Provocar é impinjar
Toda pilôra é desmaio
Salto ligeiro é pinote
Bando, turma é um magote
Cesto sem alça é balaio

A comidinha caseira
Tem fama no Ceará
Tipicamente brasileira
Faz o caboco babar
No bar do Mané bofão
Pau do guarda, panelão
O cardápio vou citar:

Sarrabulho, panelada
Mucunzá e chambari
Tripa de porco, buchada
Baião de dois com piqui
Tem pão de milho e pirão
Carne de sol com feijão
Tijolo de buriti

Quem é ruivo é fogoió
O tristonho é distrenado
Tornozelo é mocotó
Cheio de grana, estribado
Jarra de barro é quartinha
O banheiro é a casinha
Sem saída, 'tá pebado'

A bebida e o seu rol
No Ceará todo habita
A fubuia e o merol
A truaca e a birita
Amansa sogra ou quentinha
Engasga gato, caninha
A meropéia e a mardita

O picolé no saquinho
Aqui se chama dindin
Se é o dedo menorzinho
É chamado de mindin
Riso sonoro é gaitada
Confusão é presepada
Atrevido é saidin

Papo longo e sem valor
É 'miolo de pote'
Muito esperto é vivedor
Adolescente é frangote
Soldado raso é samango
A lagartixa é calango
O tabefe é cocorote

A lista é quase sem fim
Não cabe num só cordel
Tem alpercata, alfinim
Enrabichada e berel
Chué, baé, avexado
Bãe de cúia, ôi bribado
Quebra-queixo e carritel

Tem visage, sarará
Tem bruguelo e inxirido
Rabiçaca e aluá
Ispritado e zói cumprido
Bunda canastra, lundu
Dona encrenca, sabacu
Bonequeiro e maluvido

O caerense é assim:
Dá cotoco à nostalgia
A tristeza leva fim
Na cacunda da euforia
dá de arrudei na carência
Enrola a sobrevivência
e embirra na alegria.
Josenir lacerda tem 54 anos é natural de Crato, Ceará.Admiradora e entusiasta da poesia do folclore e da cultura regional,também trabalha com artesanato.Possui vários trabalhos publicados na região do Cariri, em Fortaleza e em outras regiões do país. Participou de várias antologias poéticas.É membro da Academia de Cordelistas do Crato. Tem vários cordéis publicados, destacando-se "O linguajar cearense", ilustrado por Audifax Rios.Escreve em vários estilos:poesia, conto,crônica e cordel.É funcionária aposentada . Quer mais o que?

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Já o poeta Wellignton Vicente, lá de Porto Velho, mandou a seguinte resposta.


SÓ SE ESQUECE UM VELHO AMOR
QUANDO UM NOVO É ENCONTRADO.

À amiga Silvana Nunes:
A vida é roda gigante
Pois a cada rotação
O que chamava atenção
Não é mais interessante
Seguimos daí por diante
Com novo plano traçado
O que ficou no passado
Acaba perdendo a cor
Só se esquece um velho amor
Quando um novo é encontrado.

Nas várias fases da vida
Vão surgindo mutações
E nossas opiniões
Seguem na mesma avenida
Uma pessoa querida
Que viveu ao nosso lado
Tem o "link" deletado
Do nosso computador
Só se esquece um velho amor
Quando um novo é encontrado.
Somos meros jogadores
Dos gramados de Cupido
Que sempre que tem agido
Provoca risos e dores
Por isso, competidores!
Leiam as regras com cuidado
O torneio está lançado
Prestem atenção, por favor!
Só se esquece um velho amor
Quando um novo é encontrado.
Autor: Wellington Vicente
Porto Velho, 13/09/2007
Valeu, amigo. Você é DEZ!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Este é o Abel lá de Caiacó, que diz:


Eu sou um idealista
que essa idéia carrega
mulher a gente não pega
mulher a gente conquista.
E é bom que se invista
com um culpido verdadeiro
não cabe, dólar, real, cruzeiro
ou outra moeda qualquer
o amor de uma mulher
não se troca por dinheiro.

Mulher um ser diferente
que da ternura é a dona
seu carinho me apaixona
seu beijo embriada a gente.
Sagaz, culta inteligente
de rosas é seu terreiro
de flor ela tem o cheiro
e do homem tem o quer
que o amor de mulher
não se troca por dinheiro.

Olhar de mulher encanta
voz de mulher é tarapia
a mulher da terra um dia
em outro no céu é santa.
Resistir não adianta
ela conquista guerreiro
lampião foi cangaceiro
e uma mudou seu mister
que o amor de mulher
não se compra com dinheiro.

Se tem a prostituição
mas não as vais conquistar
seu corpo pode comprar
mas não compra o coração.
Se ela em uma ocasião
sai com alguém, é ligeiro
porque existe o companheiro
que ela ama e quer
que o amor de mulher
não se compra com dinheiro.

Hum.. isso está me cheirando a conversê para boi dormir.
Como vocês podem ver, este é outro poeta - o Abel, lá de Caiacó, RN - cantando a mulher.
Só que até agora ninguém respondeu a pergunta que não quer se calar:
-Ele trocaria o amor de uma mulher por o amor de outra mulher?
Acho que deixei esses poetas meio que sem saída (rs).

Tá certo ou não tá?




Mote: O amor de uma mulher / Não se troca por dinheiro.
Hugo Araujo 08/09/2007

Se o amor lhe bate a porta
Va abrindo o coração
É nesta situação
Que você é premiado
Começando a ser tratado
Como se fosse o primeiro
E se for o derradeiro
Faça tudo que ela quer
O amor de uma mulher
Não se troca por dinheiro.

O amor é coisa pura
Que deve ser preservado
Permanecer exaltado
Nunca deixar desabar
O homem que sabe amar
Ama quase o dia inteiro
Na sala, no quarto, no terreiro
Seja em lugar qualquer
O amor de uma mulher
Não se troca por dinheiro.




Esse é Hugo Araujo, um matuto pernambucano, nascido há muito tempo na cidade de Sertania.Gosta muito de música e poesias e, nas horas vagas, escreve umas e outras trovas.Médico cirurgião há 33 anos, alimenta o sonho de um dia poder publicar um pequeno livro de poesias.
Então, fala sério! O poeta está certo em não trocar o amor de uma mulher por dinheiro. E se fosse por outra mulher?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Muito interessante.




Estava indo para Itaipava a procura de notícias quando dei com estas imagens. Tive que fotografar


Show de bola!

domingo, 2 de setembro de 2007

Uma breve história sobre Petrópolis.







A história de Petrópolis começa há mais de 150 anos, quando servia de passagem entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais. Quem passa por Corrêas, um bairro dentro de Petrópolis, não sabe a importância daquele local na história dessa região. Foi em Corrêas que o Padre Antônio Tomás de Aquino da Silva Goulão, dono da fazenda do Rio Morto, conhecida como a fazenda do Padre Corrêa, recebeu os mais ilustres viajantes do século , ficando famoso pela arte de bem receber. Com a capacidade de um bom administrador, Padre Corrêa transformou suas terras na mais próspera fazenda do Caminho Novo de Minas Gerais.O intenso comércio com a corte, no Rio de Janeiro, lhe assegurava a manutenção da fazenda.



Em 1822 o Príncipe Regente viajando em direção à Vila Rica nas Minas Gerais afim de buscar apoio político ao movimento que se iniciava, hospedou-se na fazenda do Padre Corrêa, 6 meses antes de proclamar a Independência. Gostou tanto da região que, depois de proclamado Imperador, durante 8 anos subiu a serra com a família para gozar dos bons ares e da beleza do local, seguindo conselho dos médicos da corte, que receitavam o clima serrano como remédio para a sua filha, a Princesinha Paula, portadora de um mal desconhecido.



Querendo comprar a propriedade da irmã e herdeira do Padre Corrêa, o Imperador ouviu a sua recusa em vendê-la, mas recebeu a indicação da fazenda vizinha, a fazenda do Córrego Seco, atual região de Petrópolis, adquirida por ele em 1830.



Com a compra da fazenda vizinha e, consequente paralisação do uso da sede da propriedade como hospedagem, a região deixou de se desenvolver.



Essas fotos foram tiradas do lado de fora da fazenda do Padre Corrêa, hoje Colégio Padre Corrêa, localizado na Rua Alvares de Azevedo, em Corrêas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Pedra do Tigre e Bar do Tchê é lá em Pinheiral, tchê!

cpextuvi















Esta é a "Pedra do Tigre"; fica localizada na Rua Agostinho Goulão, em Pinheiral, Corrêas e foi pintada por um carinha chamado Álvaro, que na época, pelos anos de 1985, trabalhava na CERJ: todo domingo ele chegava com sua escada para fazer o seu trabalho . O melhor acesso para chegar até ela é pelo bar do Tchê, um caminho menos escorregadio . No verão,por causa das chuvas, essas pedras ficam tomadas pela água que desce rio abaixo, numa queda lindíssima.

Aproveitei o passeio para bater um papo com o Tchê, famoso na região por ter, em 1989, rececpcionado a Xuxa e sua produção num dos especiais de fim de ano. É um cara simples, amistoso e costuma deixar o pessoal bem a vontade.Para quem for à Pinheiral passar o dia, pode aproveitar e fazer um churrasquinho, pois ele tem um kit churrasco que vende em seu barzinho. Ah!Gostou da paz, quer ficar por lá? Ele também aluga uns quartos por R$25,00 e promove, aos fins de semana, seresta ou pagode, dependendo da vontade da rapaziada. Qualquer dúvida é só ligar para ele no tel. (24) 2236.2525.


Como sempre, encontrei por aqui algumas histórias muito curiosas para contar: uma delas é desta planta, chamada pela população local de "trombeta", encontrada nas margens do rio. Dizem que o chá dessa flor deixa a pessoa muito doidona, a ponto de ver até assombração. Tem gente por lá que jura ter levitado, pode?


terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aranda Orquídeas,Com.Ltda
















Anda que anda atrás de histórias para contar, que acabei chegando em Teresópolis, num orquidário chamado "Aranda" na Estrada João Daudt de Oliveira,s/nº, Quebra-Frascos. Lá se realiza, há 20 anos, pesquisa e desenvolvimento de novas espécies e preservação das que estão ameaçadas de extinção.O local é belíssimo, as espécies hum...nem se fala, só se admira, em silêncio. Vou dividir com você algumas fotos que tirei e deixá-lo com água na boca. Show de bola!



Quer mais informações, vai lá no site:




Quer comprar orquídeas? Fale com o Toninho.











Estudando um pouco sobre as orquídeas, planta que tenho enorme admiração, conheci o Sr.Antonio Carlos Strzallkowsky - tá difícil? Toninho, está bem assim? - do Orquidário Binot, localizado num bairro chamado Retiro, em Petrópolis. Fundado em 1870, este orquidário é administrado pelos descendentes de Jean Baptiste Binot, idealizador dos jardins do Palácio Imperial, funcionando hoje como um centro de exposições e vendas de orquídeas e bromélias (cada uma mais linda que a outra), onde Toninho é funcionário há 23 anos. Se você é um apaixonado pelas orquídeas e bromélias como eu sou, não saia de Petrópolis sem antes fazer uma visita a este local e sentir o perfume dessas flores.Toninho terá o maior prazer em recepcioná-lo e tirar quaisquer dúvidas existentes sobre o assunto.

domingo, 26 de agosto de 2007

A arte em cipó a 1.960m acima do nível do mar.







Reginaldo é um dos milhares de brasileiros que sobrevivem do artesanato que produz. Ele, sua mulher Selma e seus três filhos moram lá no Km 17 da Rodovia Philúvio Cerqueira Rodrigues, mais conhecida como Estr. Petrópolis/Teresópolis, na comunidade do Vale do Jacó. Quem olha lá de Itaipava em direção a Montanha de Pilatos, pode ter uma idéia de onde essa família expõe seus trabalhos - "a arte em cipó". Artesão há 20 anos, mora em um local onde a luz elétrica nem sonha em chegar. Quando estiver passeando por esta estrada, não deixe de parar e prestigiar o belo trabalho feito por esta família : são várias peças feitas em cipó - uma fibra retirada da própria natureza- a um precinho simbólico. Aproveite a paisagem, bata um papo, tire umas fotos e curta o canto dos passarinhos. Reginaldo diz que cada peça tem o seu dono; eu já trouxe a minha.E você, já foi pegar a sua?

domingo, 19 de agosto de 2007

Casa de Getúlio Vargas.




Ainda aqui em Pinheiral, encontrei outra curiosidade: a casa onde o ex-presidente Getúlio Vargas passava temporada. Segundo informações de moradores, seus herdeiros, logo após a sua morte, venderam este imóvel para um de seus assessores e seu novo proprietário pretende abrir, futuramente, uma pousada. Pena não estar aberta à visitação. Pelo que andei escutando por lá, Getúlio Vargas gostava mesmo de passear no mato - consta que tinha por hábito, em suas vindas à Fazenda Cafundó, andar pelo Caminho do Brejal, um pequeno paraíso rural, de clima ameno e belezas incomparáveis localizado há uma hora dali. Neste tal caminho encontramos hoje variadas propriedades com atividades artesanais, passeios de jeeps e uma produção de verduras orgânicas, ervas finas, cogumelos, leite, queijo, café, licores, cachaça, floricultura, criação de gado, cavalos e ovelhas. Ufa! Mais é longe gente. Getúlio gostava mesmo de se enfiar mato adentro!

sábado, 18 de agosto de 2007

No bar do Rodeio, ainda tem rodeio...




















Em Corrêas conheci outro fantástico personagem da nossa cultura - o Sr. Haroldo Aurélio Medina. Jóquei quando novo e, atualmente, instrutor de equitação, é também colecionador de adivinhas, contador de piadas e de "causos". Morador de Pinheiral há 40 anos, jura de pé junto ter visto um dia, lagartixa virar jacaré. Outra história bastante curiosa, é da "Pedra do Baixadão" : diz seu Haroldo, que nesta mesma pedra, na época do Império, a nossa Princesa Isabel, que tinha fama de exímia caçadora, costumava ir de liteira, carregada pelos escravos, caçar paca no mato. Por causa disso, essa localidade ficou conhecida como "Baixada da Isabeloca", devido ao seu apelido de infância (oia... que ela caçava mesmo!?). O bar "Rodeio", de sua propriedade e de sua esposa Ana Paula, é decorado com várias adivinhas e frases da nossa sabedoria popular, todas reunidas durante os seus 70 anos de vida. Quando você estiver por lá, não deixe de dar uma descida pra uma proseada, pois como um bom contador de "causos", seu Haroldo mata a cobra e mostra o pau: decorando o seu chalezinho você vai ter a oportunidade de ver vários troféus e reportagens da época em que montava. Verdade, Terta?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Museu de Arte Contemporânea


No alto do mirante da Boa Viagem, ele é soberano. O Museu de Arte Contemporânea de Niterói impôs-se diante da bela paisagem à sua volta e tornou-se um símbolo da ousadia humana de intervir na natureza de forma harmoniosa.O MAC-Niterói é uma combinação perfeita da genialidade do arquitecto Oscar Niemeyer com os contornos da Baía de Guanabara . Sua inaguração foi no dia 2 de setembro de 1996 .

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O tempo é como a água escorrendo pela mão.


Não sou fotógrafa profissional, gostaria até de ser um dia. Quem sabe se a grana, daqui pra frente vai me permitir estudar pra isso.Quando estou por ai, "sem lenço e sem documento" ajo como tal: pego meu humilde equipamento e saio fotografando. E quando me deparo com uma imagem dessas, não tem como abrir o meu coração voltar na infância, lá num lugarzinho chamado Itacuruçá, próximo à Itaguaí, Coroa Grande, onde passei parte da minha infância e adolescência. O acesso até lá era bastante precário, levávamos horas para chegar por causa da estrada de barro, por isso optávamos pelo trem, o famoso "macaquinho" puxado pela Maria Fumaça, que apanhávamos na Leopoldina.O curioso é que a luz não havia chegado naquela localidade quando meus avós compraram uma casa bem próximo onde passava um rio. As coisas funcionavam a base de querosene.Para andar de bicicleta na cidade a noite, tínhamos que levar uma lanterna, isso acarretava inúmeros tombos, indo curar nossas feridas na beirada da praia, jogando água de sal para que nossos pais não vissem e brigassem. A maldade do ser humano não era tão explícita, não lembro de ter passado por qualquer situação constrangedora. Éramos criança e agíamos como tal. Banhos de rio, de mar, andar de bicicleta, de barco ( de manhãzinha ajudávamos os pescadores a puxar as redes e no fim da tarde, ficávamos no cais esperando o barco de banana atracar, ganhávamos um cacho que era distribuído entre os moradores no meio do caminho); promovíamos aos sábados, com as famosas "vitrolas steriofônicas", Hi-Fi com música dos Beatles - a última moda : namoro só de mãos dadas e olhe lá, beijinho nem pensar; catávamos no mato lágrimas de nossa senhora para fazer a fantasia do carnaval. Esse sim era muito esperado por todos, brincávamos fantasiados o dia inteiro, mas quando a noite caía, criança não podia estar na rua, era hora dos adultos fazerem a sua festa. Bem mais tarde, já casada, no final da vida de meus avós, os filhos venderam a casa para que eles fossem passar um ano em Portugal. Nunca mais voltei ou encontrei qualquer um daqueles amigos, mas as lembranças continuam vivas e a saudade daquele tempo mais ainda.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sala dos Milagres.




Esta é a sala dos ex-votos localizada no Trono de Fátima, em Petrópolis.Imaginem quantas histórias existem por trás de cada peça aqui exposta, presumo que todas com final feliz. Eu vivo por este país maravilhoso a procura de histórias para recontá-las. Se você sabe de alguma interessante, escreva para mim.