segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A LENDA DA CESTARIA.


Há muitos e muitos anos, nas profundezas do Rio Paru de Leste, afluente do Amazonas, e mais precisamente na divisa com o rio Axiki, vivia a serpente Tuluperê, conhecida popularmente como a cobra-grande.

Ela tinha um comprimento fora do comum. A pele, desde a cabeça até o final do corpo, apresentava as cores vermelha e preta. E reunia características da sucuriju e da jibóia.

Tuluperê virava embarcações que navegavam nas águas dessa divisa e, quando conseguia pegar uma pessoa, apertava-a até matar e dela se alimentava.

Um dia, os índios da nação Wayana, da família linguística Karib, com a ajuda do Pajé, líder religioso, conseguiram matar Tuluperê, depois que a atingiram com muitas flechas.

Nessa ocasião, viram os desenhos da pele da cobra-grande, memorizando-os.
A partir daí, passaram a reproduzí-los em todas as suas peças de cestaria.

26 comentários:

Fernanda disse...

Oie...
Bom dia...
Vim ler vc e desejar... Bom Dia e Boa Semana!!!
beijos

Layla Barlavento disse...

Adoro seu blog! Sempre leio junto aos meus filhos que se encantam com as histórias. Obrigada por compartilhar conosco tanta sabedoria!

Boa semana!
Beijos na alma!
Layla Barlavento
http://culpadowalter.blogspot.com

Pelos caminhos da vida. disse...

Que seu amanhecer seja tão encantado
como a mágica de todas as fadas...

Seus desafetos sejam tão pequenos
como a menor gota do mar...

Seus caminhos sejam tão límpidos
como as águas do mais sonhado riacho...

Suas fantasias sejam tão boas
como o desejo da jóia mais cara...

Sua docilidade seja tão sensível
com a do mel mais natural...

Sua capacidade seja tão aprovada
como a alma mais povoada...

E nosso afeto seja tão verdade
como é nossa amizade...

(texto tirado da net).


Tenha um lindo dia.

beijooo.

Eliezer Albuquerque disse...

Oi Silvana.
Esta lenda nos mostra não só uma possível origem dos desenhos feitos pelos índios em suas cestarias, mas também nos ensina uma lição importante: a cobra, embora pareça cruel, matava para se alimentar.
Infelizmente ainda existe ser humano que mata por prazer, por esporte ou apenas por pura crueldade.
Tenha uma semana repleta de paz!

Elizabeth disse...

Olá Silvana,
Bom dia! Boa história.
Fique com Deus.

Daniel Savio disse...

Interessante, mas o que foi feito com o corpo da Cobra Grande?

Fique com Deus, menina Silvana.
Um abraço.

Luciana Casado disse...

Oi Silvana, muito interessante esta lenda, adorei!
Bjus, Lu

Marcelo Mayer disse...

vc vai se interessar por isto:
http://brnuggets.blogspot.com/2006/06/terreno-baldio-alm-das-lendas.html

uma banda de rock dos anos 70 que fez um disco temático só com lendas de nosso folclore. pouquíssima conhecida

bjs

Roberta de Souza disse...

Adorei esta história.

Bj
Beta

Érico Cordeiro disse...

Cara Silvana,
Belíssimo blog o seu. Delicioso.
Vou adicionar aos meus favoritos e pôr um link no Jazz + Bossa (se você gosta de música, por favor, será uma honra receber uma visita).
Estarei sempre aqui e vou ler estas histórias maravilhosas pros meus filhotes João Guilherme, Davi, Beatriz e Lucas (os dois últimos ainda são bem pequenininhos, mas o contato com a palavra nunca é cedo demais).
Grande abraço!!!

Lucia França disse...

Oi Sivana, tudo bom?
passei por aqui pra dar uma olhada no seu blog, ler mais um pouquinho das suas história que é bem legal.
E tbm pra deixar um selinho e se gostar vai lá no meu blog pra pegar.
http://blogdietanet.blogspot.com
bjs e boa semana.

Valdir do Nascimento disse...

Como a gente é surpreendido por novidades que, às vezes, nos vem assim... Sem a mínima busca ou espera! Você fez um comentário no meu blog e eu descobri este espaço muuuiiito interessante, gostoso de ler!!! Parabéns!!!

Anônimo disse...

Muito legal Silvana!
Ainda mias pra mim que adoro cestas.
Bjs.

alegria de viver disse...

Olá querida
Temos mais uma linda lenda, é muito bom passar por aqui.
Com muito carinho BJS.

Lourdes disse...

Silvana
Mais uma lenda muito interessante que nos deu a conhecer. Não conheço
Fico a aguardar a próxima.
Beijinhos

Gerana Damulakis disse...

Adoro ler suas postagens. Sinto-me enriquecida.Jamais olharei para os desenhos dessas peças sem lembrar sobre a fonte inspiradora.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Olá amiga Silvana,

Adoro histórias, essa encantou-me. Esse cestinho ficou lindíssimo.

Estive sem vir uns dias e já vi que tenho que voltar com ais tempo para ler tudo.

Beijos

Caroline disse...

Primeiramente, obrigada pela visita e elogios ao meu blog.

Gostei de vir aqui e gostei do que li. Vou voltar para ver com mais calma...

Essa historia me fez refletir algumas coisas e uma forma de satisfazer a curiosidade.

Parabens.

Solange Maia disse...

Pôxa.... quanta coisa boa encontrei por aqui...vim através da Layla Barlavento, e que boa surpresa !!!

Adoro lendas, contos, histórias, saberes....

Estou encantada !!!!

Muito.
Muito.


beijo

Cris disse...

Olá Silvana, tudo bem?

Desculpe a demora em comentar.

Obrigada pela sua visita em meu blog (www.galeriadeimagensdekylieminogue.blogspot.com), gostei muito do seu trabalho e adorei ler a Lenda do Beija-Flor.
Um grande beijo p/ vc e virei mais vezes aqui.

CRISTIANA

Beto72 disse...

Que Blog maravilhoso, parabéns, vc deixou comentário no meu Blog "quintanaeterno" e vim conhecer seu trabalho. Uma maravilha, já está nos meus favoritos e vou voltar com mais calma pois a muito o que ler aqui.
Um grande abraço.
Bernardo

Lidia Ferreira disse...

Como sempre amei o texto , mina querida tem um selinho para vc no meu blog
bjs
volto para próxima leitura rsrs

Anônimo disse...

São tantas lendas indigenas... Muitas bem bonitas!

Xerus
=***

Contar histórias é uma grande diversão disse...

Silvana, você nunca estive aqui na Feira do Livro de Porto Alegre? Uma conterrânea sua esteve aqui e lembrei muito do seu blog, pois ela também estuda lendas e mitos, e principalmente indígenas: Daniele Ramalho, você a conhece? Quem está aqui também é o Daniel Munduruku. Conheci também o Mário Bag, em um curso nas Paulinas, ele conta, em verso, entre outras, a da Matinta Perera. Continuaremos trocando ideias. Parabéns pelo blog lindíssimo. Bjkas

ROSA GLACE disse...

Silvana,vc foi aprimeira pessoa a seguir meu blog e eu ja sigo o seu, que admiro muito.as lendas que vc narra, me fascinam e estou sempre comentando.bjs

Anna Linhares disse...

Oi! Já leu os trabalhos de Lucia Hussak van Velthem. Ele fez trabalho de campo entre os Wayana e entende como ninguém da mitologia desses grupos indígenas...

Cheiros paraenses...