A beleza de Yerutí despertou a cobiça de Capiberá, que a raptou e fugiu em uma canoa. Mbiguá perseguiu e matou Capiberá, mas Yerutí havia desaparecido.
Desesperado, Mbiguá a procurou na mata e ao longo do rio, sem encontrá-la. Apenas o eco respondia a seus chamados. Vencido, Mbiguá jogou-se no rio, convencido de que Yerutí havia se afogado. Pouco tempo depois, os índios de sua tribo notaram uma ave de plumagem negra que voava insistentemente sobre as águas do Miriñay.
O feiticeiro da tribo explicou então que Mbiguá havia se transformado na ave que continuava buscando sua amada Yerutí.
Saudações Florestais !
29 comentários:
Olá Silvana,
nas vezes que lhe visito venho para apreciar as fotos, sem ler, porque as vezes se aprende vendo imagens, pois também transmitem uma mensagem, talvez se capte de diversas formas, conforme seu estado de espírito...
ainda não sei se gosta de selinhos, mas tem selinho para voce no meu cantinho...esteja à vontade de pegá-lo ou não, como desejar...Abraços
destas historias com final triste ja nao acho tanta piada...,estou a brincar...,todas as historias t~em o seu encanto,bjs
Olá Silvana... Tenha um bom Domingo!!
Fiquei curiosa para saber como vive esta ave "MBIGUá" ... que hábitos carrega... canta...
Bjo Grande
Um Anjo para Você
Para iluminar seu caminho,
para colocar ordem na sua vida,
para você ter sempre a certeza,
de que ele está ao seu lado,
em todos os momentos.
Em qualquer situação,
na sua tristeza e na sua alegria.
E mesmo que você se esqueça dele as vezes,
ele estará sempre do seu lado,
lhe ajudando, lhe dando conselhos,
lhe conduzindo na sua estrada,
as vezes triste, as vezes alegre.
Ele sempre vai dar o melhor de si,
para lhe ajudar, e em troca disso,
ele só quer que você saiba dele,
que acredite nele.
Não precisa saber o nome do seu anjo,
basta lembrar dele como uma luz,
a iluminar o seu caminho.
E você pode ter certeza de que ele é assim,
uma imensa luz, que não se apaga nunca,
que não fica fraca,
que jamais perde sua força e seu brilho.
Um lindo anjo para você...
Que você possa contar com ele,
Sempre....sempre...
(Vilma Galvão).
beijooo.
Oi, Silvana! Já faz algum tempo, vc comentou no meu blog (http://arteemerson.blogspot.com/) nem sei se lembra... Só agora consegui visitar seu blog com calma. E, como vc falou pra mim, tb falo pra vc: gostei do que vi! Muito legal! É vc mesma q escreve todos esses posts? Eu sou um blogueiro novo, 3 ou 4 meses. Tô aprendendo aos poucos a mecher com essa ferramenta. Alem de tantas outras coisas, sou professor de Artes e acabei fazendo o blog por causa dos alunos. E vc, Silvana, é professora de que? Falei sobre arte indígena esse ano e estava com dificuldades de encontrar boas fotos. Se eu conhecesse seu blog antes... Bem vou indo! Estamos juntos NA LUTA POR UM MUNDO MELHOR!
Abraço.
Oi Silvana, adoro essas lendas indígenas, são repletas de poesia.
adoro
bjs
Ai, que linda a estória (:
Silvana.
bela lenda esta do Mbiguá.
e que lindo amor este que faz o passaro procurar por sua amda pela vida a fora...
devíamos seguir seu exemplo.
beijo
Silvana,que lenda bonita !!!vc conta cada uma........bjcas
Adoro este blog!
Queria partilhar as lendas que envolvem a ilha de S.Miguel (Açores), de onde sou natural:
AS LENDAS DAS SETE CIDADES
Se o Vale das Sete Cidades é um dos lugares mais belos e pitorescos da Ilha de S. Miguel, também é verdade que se diga que o mesmo passa por ser também, uma das regiões Açoreanas que mais lendas conta no seu ativo.
Embora sejam apenas duas as mais divulgadas, o certo é que se conhecem seis. São todas elas, lendas de criação literária, porque; vendo bem, o Povo mal as conhece.
Aqui vão elas:
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I
Uma lenda muito simples, mas cheia de poesia , fala-nos do antigo reino das Sete cidades, cujos Reis possuíam uma filha muito linda. Essa princesa amava a vida campestre, motivo porque andava muito pelos campos, contemplando montes e vales, aldeias e costumes. Um belo dia encontrou um jovem pastor. Conversou demoradamente com ele e, dessa conversa nasceu o amor. Passaram, por esse motivo, a encontrar-se todos os dias, jurando amor e afeição mútua. Mas a Princesa tinha o destino marcado porque um Príncipe, herdeiro de outro reino, pretendia a sua mão. Havia, pois que suspender o devaneio com o pastor. Assim foi a Princesa proibida de se encontrar com ele, embora lhe consentissem uma despedida. Mas, ao encontrarem-se pela última vez, choraram ambos, tanto, tanto, que aos seus pés se formaram duas lagoas: - uma azul, feita das lágrimas derramadas dos olhos azuis da linda Princezinha; outra, verde, devido às lágrimas caídas dos olhos verdes do jovem pastor. Os dois namorados se separaram para todo o sempre, mas as lagoas feitas das lágrimas de ambos, essas jamais se separaram.
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II
Outra lenda acerca da famosa região é a que nos fala de um reino da velha Atlântida, e que tinha como monarca o Rei Brancopardo e a Rainha Branca-Rosa. Ambos viviam no desgosto de não ter filhos. Uma bela noite, o Rei teve uma visão que lhe prometeu a vinda de uma filha muito linda, mas com a condição de só a verem quando completasse vinte anos. Até lá, a Princesa viveria em Sete Cidades, que o Rei, seu pai, mandaria construir. Brancopardo cumpriu o determinado:- mandou construir as cidades, enviou a princesa para as mesmas, sem a ter visto sequer - e aguardou que os vinte anos se completassem. Mas não pôde, coitado, chegar, ao fim de todo esse tempo. A ansiedade por ver a filha chegou ao ponto de lhe não caber no peito e, desafiando os deuses, caminhou para as Sete Cidades. Aí não o deixariam abrir os portões da muralha. E, no precioso momento em que ele os arrombava, um tremendo cataclismo vulcânico subverteu todo o reino. As Sete Cidades onde a princesa vivia ficavam precisamente onde hoje se abre a concha do maravilhoso vale. No fundo da Lagoa Verde ainda estarão os sapatinhos verdes que a princesa trazia nos pés, e, no fundo da Lagoa Azul, também estará o chapeuzinho azul que ela trazia na cabeça...
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III
Quando Tarik e Musa invadiram a Península Ibérica, sete bispos Cristãos se teriam refugiado numa remota ilha - a Antília, ou Ilha das Sete Cidades. O desejo de alcançar essa ilha, tornar-se-ia, pouco depois, uma das maiores preocupações do Homem. Para o Oriente ficava o reino do Preste-João ; para o Ocidente, a Antília, até que um navio português - "Nossa Senhora da Penha de França" - depois de uma grande tempestade, aportou a ilha maravilhosa, onde esteve fundeado três dias. Dois frades teriam ido a terra, contactado com o Monarca, visitado palácios, deparado com tipos, costumes e linguagem muito semelhante aos dos portugueses. Ao fim dos três dias, mal os dois religiosos regressaram a bordo, a ilha desapareceu, como por encanto. Muitos anos mais tarde, o mesma ilha acabaria por revelar-se definitivamente aos portugueses.
Acaso ainda hoje, a visão deslumbrante do Vale das Sete Cidades não aparece e desaparece, como região sobre que pairam, na verdade, a luz e a névoa de um estranho mistério ?
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IV
Eufémia era jovem e formosa, filha do Rei Atlas e neta de Júpiter. A sua alma era tão bela, como o seu corpo e o seu espírito andava sempre tão alto que não quis casar com nenhum dos dez filhos de Netuno, monarca de outros tantos reinos de Atlântida.
Mas Eufémia foi abrasada, já no outro mundo, pela Fé Cristã, pelo que desejou voltar à Terra, para espalhar o bem: E o seu desejo foi satisfeito.
Puseram numa ilha, chamada das Sete Cidades, onde a miséria e a dor desapareceram de todo. Decorridos tantos séculos, há quem acredite que a bela Eufémia habita ainda a ilha, transformada numa Solanácia, cujas folhas têm excelente aplicação medicinal. "Aquele que beber deste mágico filtro espiritual fica curado das suas mágoas, defendido dos seus infortúnios". Haverá, acaso, alguém que queira abalançar-se a desencantar a bela Eufémia, ainda agora transformada em erva bem-fazeja nos matos das Sete Cidades?
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V
Genádio tivera uma mocidade de aventuras. Filho mimado e rico, possuía, além do mais, poderes especiais de migromante. Mas, certo dia, Genádio foi levado a mudar de vida. Fez-se padre e anacoreta, consagrando toda a sua existência ao Senhor. Tempos depois a fama das suas virtudes chegou ao conhecimento do Sumo Pontífice que o fez bispo, e mais tarde, arcebispo. Uma noite puseram-lhe uma criança recém-nascida junto da porta da Sé. Era uma linda menina, que logo foi recolhida. Rodeada de todos os carinhos, foi educada como princesa.
E chegou a altura das hostes de Mafamede invadirem a Península. E então que o arcebispo Genádio reúne os seus bispos, prepara uma frota e faz-se ao mar levando consigo a sua menina. Vão todos desembarcar numa ilha onde cada um dos referidos bispos funda sua cidade.
Entretanto a menina cresce. Cresce e sonha. Sonha e espera. As suas confidências pare com as aias chegam ao conhecimento do Arcebispo. Este, cioso da pureza da jovem, prepara-se para a defender de quem a possa pretender. E recorre as sues antigas práticas de malas-artes, conseguindo que a ilha se oculte a quem dela se aproximar. Mas uma certa manhã, eis que surge uma caravela rumando para a ilha e que traz desenhada nas velas a Cruz de Cristo.
Os sacerdotes oram nos túmulos. E quando a caravela já está perto da terra, Genádio recorre aos extremos do seu satânico poder. E a formosa ilha transforma-se em enorme vulcão cuja cratera é a própria região das Sete Cidades onde os bispos de Genádio haviam fundado as suas dioceses.
VI
A última lenda do ciclo das Sete Cidades é o romance da Ilha Encantada onde os marinheiros portugueses teriam aportado, aí deparando com cidades cheias de palácios sumtuosos. Os habitantes da terra, e os seus visitantes mutuamente se admiraram, mas eles temendo uma emboscada daqueles, depressa se fizeram ao mar, indo contar ao Infante tudo quanto haviam visto.
Tomados de grande entusiasmo, os portugueses organizam então uma grande armada e rumam de novo à ilha encantada. Mas quando aí chegam, nem cidades, nem palácios, nem habitantes. Só a ilha existia, formosa como sempre. No extremo ocidental, em vez das cidades, apenas um abismo enorme tendo ao fundo dois lindíssimos lagos.
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Conheça a Ilha de São Miguel
Gostar é muuito pouco para dizer, ADOOOOOOOOREI!! Quantas ideias maravilhosas!! Qdo eu crescer, quero ser assim!!
Tô no início, praticamente.. Tb leciono Líng.Port./Literatura/Prod.Texto
Amoooooooo esse trabalho. Nesse ano, estou aventurando no mundo dos blogs, tenho aprendido bastante!!
Vc já esteve em Rondônia? Pelo que li adora a diversidade daqui..por isso a curiosidade..
Enfim, prof. Silvana, PARABÉNS! pelo blog, pelos projetos e tb pelas mensagens que transmites a nós..
Tô te seguindo.. sou a 600ª..
Nidi
Acho lindas essas lendas indígenas. cheias de poesia e simplicidade.
Bjs.
Oi Silvana!
Todas estas histórias e lendas aqui contadas,(neste ninho de poesia, que é espaço seu), são verdadeiros testemunhos do património imaterial, que devem ser preservados na memória colectiva dos povos - È urgente preservar e respeitar a cultura das minorias, como os povos ìndigenas da Amazónia....
Tenha um excelente final de domingo
Beijo
Walter
Ola minha cara colega de ofício,
Fico super feliz que após navegar tenha aportado em meu blog, e que por intermédio de palavras podemos nos comunicar rompendo com as distâncias.
Adorei seu blog e já estou seguindo, gostaria da permissão para adicionar seu MSN,,,
Fique sempre a vontade para visitar meu blog http://www.dougnahistoria.blogspot.com/ bem como minha página de pesquisa: http://www.ambientalhistoria.blogspot.com/.
Muitas alegrias em decorrência do sucesso para todos nós!
Douglas Barraqui
Se a sua conexão nao estiver boa, vc clica no video e pausa ele, enquanto vc ve outras coisas, ele carrega...
Ótimo domingo pra vc.
Não conhecia está lenda.
Bkjs
OIE SILVANA..
sabe que já uivei nestas bandas???
teu blog é maravilhoso...
lindo mesmo, sem falar na cultura regional que vc nos ensina, como somos carentes dessa memória viva que vc traz aqui...
já linkei vc, está na alcatéia...
sou uma educadora tb, mas estou afastada a 12 anos das salas de aula, dava pré alfabeitização...amo d+ essa profissão...
parabéns a vc por morar na floresta, estou certa??/ por ser uma guerreira da educação e perseverante nessa luta árdua que é levar a cultura para os povos mais distantes e principalmente traze-la para nós que pretenciosamente nos julgamos tão desenvolvidos, melhores e mais cultos.
obrigada por esse trabalho, eu agradeço, o Brasil agradeçe..
bjuivos da loba.
tenha uma semana encantada como teus contos.
http://uivodaloba.blogspot.com
Olá Silvana
Mais uma lenda e bela.
Com muito carinho BJS.
Mas sabe que é engraçado, como há vários destes passaros por não só neste rio, ele deve ter encontrado a amada (e ela se transformado neste mesmo tipo de pássaro) e feito uma nova tribo...
Pelo menos, quero acreditar isto...
Fique com Deus, menina Silvana.
Um abraço.
Não se deve em nada, comparando-se com os mitos de formação de culturas européias ou orientais
Viva Silvana, foi com prazer que li o comentário que voce deixou no meu blog, vim espreitar o seu canto e estou perfeitamente deliciada, que blog lindo e que historias fantasticas, amei demais. O quadro que eu fiz agora parece feito para voce eh eh eh quem sabe voce se identifica e me ajuda a exlicar melhor se ele tem ou não algum sentido. Vou aparecer por aqui sempre que puder. Um beijão e uma boa semana
Olá Silvana, estive aqui novamente e adorei o seu post. Beijos!
Silvana, parabéns pelo blog lindo, com fotos maravilhosas.
Esta lenda é muito linda, adorei!
Beijos
Bom dia Silvana,
Terei muito prazer em partilhar, consigo tudo o que eu achar benéfico e interessante, agredeço desde ja a sua visito sinto-me linsojeada por ter achado o meu blog interessante.
Devo parabaniza-la pela riqueza de poder viver em contacto dorecto com a natureza e cordar com o barulho de criatures tão encantadoras.
Um abraço e até mais!
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