terça-feira, 24 de novembro de 2009
A MULHER DA ESTRADA.
A "mulher da estrada" é uma lenda urbana muito conhecida, principalmente no meio dos que trabalham dirigindo pelas estradas vicinais.
Seu surgimento se deu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento das rodovias.
Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira, muito pálida (que em alguns casos pode ser trocada por uma índia ou prostituta), que fica na beira da estrada, por volta da meia-noite, pedindo carona para os motoristas que tem por hábito dirigir pelas madrugadas.
Quando alguém se propõe a parar, ela conduz a pessoa até um cemitério próximo. Chegando lá, a bela mulher desaparece perto de sua lápide.
Outra variação, ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre, pelos moradores das redondezas, que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada por um colega caminhoneiro (sem prestar socorro). Em outros momentos, dependendo da localidade em que se passa a história, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou, para que assim possa finalmente descansar em paz.
Também existem versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda, descobre que ela desapareceu sem deixar qualquer vestígio.
Uma versão mais sangrenta diz que a loira antes de desaparecer, seduz o motorista, e que ao tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
Numa outra narrativa bastante difundida, conta a história de uma mulher (sem um dos dedos da mão), que vive vagando pelas estradas em busca de seu assassino: ela pede uma carona na estrada e o caminhoneiro passa a desejar o anel de ouro (muito valioso) que está no seu dedo anelar da mão esquerda. O desejo de possuir a jóia é tão grande, que o caminhoneiro arrasta a mulher para o matagal e em seguida a estrangula. Como não consegue arrancar o anel, acaba cortando o seu dedo.
Além disso, várias adaptações dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi.
Nelas, o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem (também muito pálida), que pede uma corrida até um cemitério qualquer da região.Chegando no local indicado, a tal moça fornece ao ao motorista o endereço de sua casa dizendo onde ele irá receber seu pagamento. Dia seguinte, quando o motorista é recebido pelo pai da moça, descobre que ela faleceu há muitos anos. O taxista, então nervoso e sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.
Lenda ou não, é sempre bom tomar muito cuidado com estas estradas escuras e solitárias, pois como já dizia a minha avó, "o seguro morreu de velho". Mesmo porque, você não está de todo livre de encontrar com uma linda mulher vagando pela noite pedindo carona.
Nesse caso, o que você faria ?
Saudações Florestais !
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25 comentários:
Não daria carona não.
Quero morrer de velha.
Não de susto ou de assalto.
Mas já ouvi sim falar dessa lenda e não duvido não.
Olha amiga uma história que dá medo...é bom ler-te e muito..bom dia
Ainda bem que não dirijo a noite.
Nossa essa lenda me arrepiou.
Fica aqui a minha pergunta:
Lenda ou real?
Bom dia!
beijooo.
Olá Silvana,
Um grande abraço.
Já conhecia seu blog, andei por aqui há algum tempo. Entre todos os blogs que já visitei este é o que tem as mais belas imagens!
Obrigada pela visita.
Grande abraço!
Olá Silvana,
Gostei do teu blog!
Creio que, neste caso, não daria carona. Se fosse de dia, tudo bem.
è que hoje, temos fobia de tudo, então quando vemos alguém pedindo carona, vem à mente, o que vem se der carona?
Mas cultivar medo também não nos ensina nada.
Saudações urbanas, Silvana!
beijo,
Jorge
Oi,
Vi um episódio parecido com esse, ontem no Sobrenatural do SBT.
No episódio os dois irmãos mostram para a mulher que ela morreu e que precisa aceitar isso para se desapegar da Terra e reencontrar seu lugar no outro mundo: o espiritual.
Se eu encontrasse essa mulher faria a mesma coisa...
Contaria a ela q ela não pertence a esse mundo e q ela precisava descansar em paz!
Não existem fantasmas mas espíritos mal compreendidos!
Tb não tenho medo!
bjs
Olá Silvana!!! fico feliz por sua visita e comentário, me permitiu passar também por aqui e perceber algo muito legal por entre linhas de um bem falar, à propósito sobre sua dúvida gentileza gera mais gentileza indo um pouco além da origem da frase sei que ela no fundo se define pela própria vida em circulo de situações criadas pela mais básica das básicas leis e princípios: A da ação gerando reação, se queres o melhor de um mundo e das pessoas á preciso plantar(pensar, planejar e agir) assim sendo um norte magnético se mostra como esteio de tantas outras situções por definir como orientações em nossas ações, parabéns e sucesso na direção do bem fazer, abraço grande e apareça quando quizer.
Senhor.. eu nem pararia... hahahaha
abraços cheirosos
Estou retribuindo a visita e agradecendo por me seguir. Também estou seguindo seu blog que é muito interessante e resgata um pouco da cultura e das crenças do nosso povo.
Beijo!
Pois é amiga Silvana.
E nunca se sabe o que esconde uma cara bonita não é?
Mais uma excelente história a juntar às outras todas que tenho lido, mas esta é de arrepiar.
Beijos querida amiga
Victor Gil
OBRIGADA PELO COMENTÁRIO. NÓS SOMOS COLEGAS DE PROFISSÃO. VIM CURIOSA... PASSEI OS OLHOS PELO BLOGUE E TEM HISTÓRIA AQUI... NA FLORESTA AMAZÓNICA. É BONITO,SAUDÁVEL E VALE A PENA. A EDUCAÇÃO DE UMA CRIANÇA É UM PROCESSO MOROSO E COMPLEXO...É PRECISO SABER COMO EDUCAR ...PRINCIPALMENTE AMAR MUITO. ACREDITO QUE A REFLEXÃO E A LEITURA AJUDEM MUITO.
FAÇO VOTOS PARA QUE CONTINUE A TER SUCESSO NO SEU TRABALHO DE PESQUISA E RECUPERAÇÃO DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA.
O TEXTO É ARREPIANTE... E SIMULTANEAMENTE FASCINANTE ,REMETE PARA UMA HISTÓRIA DE TERROR...O PERIGO DAS BOLEIAS...
http://pdrasnuas.blogspot.com
OBRIGADA E FELICIDADES
Silvana. É um prazer seguí-la num blog tão belo, educativo e criativo. Como pediu, meu nome é Maria José e meu blog é http://arcadoconhecimento.blogspot.com/.
Beijos e obrigada por sua visita ao meu espaço.
Vi agora o seu comentário no meu Blogue "A minha maneira de ver..." e li somente a sua primeira história, que já era minha conhecida e penso que é mundialmente contada conforme a cultura de cada país, zona desse mesmo país, costumes e muito mais.
Agora escrevo-lhe somente para lhe dizer que recebi o comentário que muito agradeço, e que fiquei surpreendida como os meus Blogues chegaram a alturas tão elevadas deste Planeta onde habitamos.
Dar-lhe-hei notícias com mais tempo, mas a diferença horária não permite agora que o faça.
Gostei que tivesse aparecido.
Obrigada e uma boa semana
Maria
Silvana, quando mais jovem , ouvi falar dessa lenda( era tida como verdade!) e , quando, em alguma ocasião, viajava com a minha família a noite, fica meio ressabiada , olhando a estrada com pavor ( e curiosidade) de enxergar a mulher pálida e vestida de branco...
Fantástica, suas estórias, como sempre!
Sempre tive medo de estradas à noite...
Não por esse motivo...
Sempre imagino, e se furar um pneu... aff...
amiga, vim regar mais uma vez nossa amizade...deixar beijos...
Uma vez eu li que a fraze se chamava "o prevenido morreu de velho"
Oi amada fiquei feliz com sua visita no meu cantinho de paz,deu para perceber que também acredito que o ser humano possa ser melhor: mais paciente,mais tolerante,mais amoroso ,mais dedicado,mais tudo de bom... Parabéns por abraçar essa causa tão bonita e tão valorosa que é o educador.Se alguém me perguntar qual a lembrança de minha infância que mais lembro claro que falaria de minha primeira professora a professora Joaquina,que saudades falo isso por que quero dizer que nossa referencia é nossos estudos ,o que aprendemos,a importancia que vocês professores,educadores tem em nosssas vidas.Mais uma vez te parabenizo por ser esse ser tão maravilhoso. Seja bem vinda amiga amada.Não desista nunca de seus sonhos ,tenho certeza que se tornarão realidades.Fica na paz.Beijos na alma
- Eu desisto! O homem gritou. - Não agüento mais!
Todos ao redor dele continuaram seus trabalhos. Alguns nem levantaram a cabeça.
- Está ficando louco, alguém disse calmamente enquanto ele andava nervosamente.
O homem sentou-se rapidamente. Alguns zombavam dele por causa da explosão. Ele colocou a cabeça nas mãos e ficou olhando para o chão.
- Eu desisto! Gritou novamente.
Um jovem que estava por perto parecia não achar o ataque divertido. Enquanto todos mantinham distância, ele se aproximou.
- Senhor! O senhor! O rapaz chamou com insistência.
Tão envolvido estava em sua angústia, o homem não ouviu o jovem. Determinado a conversar com o homem, o jovem chegou ainda mais perto.
- Senhor! Eu sei o que há de errado! Disse ele. - Por favor, senhor!
O homem se jogou para a frente em sua cadeira, olhou lentamente de um lado para o outro. Mas ainda não respondeu.
O jovem, agora mais perto ainda, colocou sua mão no ombro do estranho. Este se assustou e levantou a cabeça para ver quem estava ali.
O menino ficou receoso a princípio, levado por sua aparência. Seus olhos vermelhos, o rosto sem barbear e o cabelo parecendo não ser lavado há muitos dias, faria com que a maioria das pessoas cautelosamente o evitasse. Mas aquele rapaz não era qualquer um.
- Senhor, eu sei o que há de errado, o jovem cochichou.
- O que? Como saberia o que há de errado comigo? Você é apenas uma criança. Você sequer saber o que é errado, disse o homem.
- Senhor. Disse o jovem - Desistir está errado!
- Sim, e daí?
- Minha mãe me ensinou a nunca desistir. Ela disse que sempre que eu me sentir querendo desistir, eu preciso apenas olhar para cima. A mão de Deus estará ali, para me levantar.
A cabeça do homem caiu de volta em suas mãos enquanto começava a chorar novamente. O jovem menino não saiu de seu lado.
Lentamente, o homem levantou a cabeça, olhou para o jovem menino e lhe estendeu as mãos. No exato momento em que suas mãos tocaram as do menino, o homem disse,
- Obrigado querido Deus! Você me ama.
E com um sorriso jamais tão leve, ele disse,
- Em minha frustração eu estive zangado com Deus. Pensei que Ele nunca ouviria minhas orações. A cada manhã eu orei a Ele sem nenhum resultado. Finalmente, pedi um sinal à Deus. Falei que eu não podia lidar com o peso de toda a minha carga. Implorei que Ele me desse uma mão.
Olhando fixamente para os olhos do jovem, ele completou,
- Eu não esperava que fossem tão pequenas... Ele me mandou as suas.
- Então, não desista... olhe para cima! O menino disse.
Cada caso é um caso, mas estranharia uma pessoa sozinha pedindo carona no meio da madrugada...
Fique com Deus, menina Silvana.
Um abraço.
Nossa, deu medo. A do taxista eu conhecia. vale se arrepiar estando em segurança. Adorei.
Medrosa do jeito que sou, acho que nem passaria por perto, mas amei a história!
beijos
Que meda, hein?!
Tem um selinho pra vc la no meu blog!
Beijinhos e tudo de bom!
Parabéns pelo trabalho lindo que fazes aqui.
Gostei demais.
Essa lenda é mesmo muito antiga lembro -me dela desde criança;
Beijos
Excelente texto, lenda ou não, é daqueles que bem se pode trazer para a realidade, bjs amiga.
Obrigada pela lenda estou fazendo um trabalho de escola e precisei de uma lenda!!
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