quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

UMA ESCOLA À BEIRA DO RIO : a lenda do Pirarucu..

A região amazônica é caracterizada por dois tipos de ecossistemas: as áreas inundáveis e as florestas de terra firmes. Navegando sobre os rios da Amazônia, encontramos vidas humanas entrelaçadas nesse espaço geográfico e social, que na dança do cotidiano, inscrevem suas histórias e trajetórias.
Diferentes dos caboclos da terra firme, os ribeirinhos vivem, em sua maioria, à beira dos rios, igarapés, igapós e lagos que compõe o vasto complexo estuário dessa região. No local, a natureza e o homem convivem em harmonia num modelo brasileiro de desenvolvimento sustentável.
  A população ribeirinha está dispersa nas casas de madeira construídas em palafitas, mais adequadas ao sistema de cheia dos rios. O modo de vida desses grupos humanos -  também chamados de Povos das Águas -  está condicionado ao ciclo da natureza, nos chamados fenômenos da enchente e da vazante: aqui o tempo é definido pela natureza e pela cultura, pelos mitos e tradições. 
No início do ano o rio começa a crescer dia após dia: na várzea todos estão ligados à água, mesmo quem vive no céu e descansa nos galhos mais altos da floresta alagada. No mês de abril  as comunidades já se preparam para a grande cheia: as ruas são de tábuas, a passarela construída bem em frente às casas é a prova disso - é como se fosse a avenida principal. Com a cheia  as distâncias ficam encurtadas, pois todo o caminho que antes se fazia a pé, agora se faz pelas águas. As crianças vão para escola de canoa (foto 3) e a maior diversão é o  futebol de várzea. Isso sem contar com  a exótica vizinhança: os ribeirinhos convivem diariamente com animais selvagens como cobras, macacos e onças.
Os rios que banham as regiões de várzea nascem na Cordilheira dos Andes, há milhares de quilômetros dali. Essas águas chegam carregadas de sedimentos, nutrientes, fazendo uma espécie de fertilização natural do solo: essa terra é a principal razão de muitos  escolherem o lugar para viver.
E assim, a vida dos ribeirinhos segue o curso do rio, nascendo a cada estação.
 A escola que nasce dessa realidade não escapa de viver as paticularidades desse cotidiano, daí as muitas lendas e mitos que permeiam o imaginário dos povos, resultantes da interação homem amazônico com a exuberante natureza que o cerca. A floresta e os rios dão conta  do cenário onde habitam os principais personagens - a crença nos encantados da Amazônia, contados oralmente pelos caboclos mais velhos, narrativas sobrenaturais  povoados pela crença nas almas, visagens ou bichos-visagentos, assombrações, onde o caboclo busca desvendar os mistérios de seu mundo recorrendo aos mitos, interpretando e criando suarealidade.
  Para concluir digo que navegar nas águas  do cotidiano desse universo fascinante, encantador e, ao mesmo tempo, desafiante, é sem dúvida uma viagem que nos proporciona aprendizados múltiplos acerca do tipo de educação que defendemos.
Quem sabe um dia eu possa ver isso tudo de perto - é o sonho de quem ama esse Brasil e luta por um mundo melhor através de uma educação mais participativa, onde se materialize o real significado de viver em comunidade. 
 Para finalizar e ilustrar toda essa nossa conversa, eu trago para vocês diretamente dos povos ribeirinhos, a  "Lenda do Pirarucu".
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Pirarucu era um índio que pertencia à tribo dos Uiás e habitava as planícies de Lábrea, no sudoeste da Amazônia. Mesmo sendo um  bravo guerreiro, Pirarucu  tinha o coração perverso, cheio de vaidades e egoísmo, excessivamente orgulhoso de seu poder, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de extrema bondade e também chefe da tribo.
Num belo dia, enquanto o seu pai fazia uma visita amigável para as tribos vizinhas,  Pirarucu se aproveitou da ocasião para executar alguns índios da aldeia, sem qualquer motivo.
Tupã, cansado de ser criticado pelo guerreiro, observava o seu comportamento por um longo tempo, até que decidiu dar um basta naquela situação.  Imediatamente mandou chamar o deus Polo. Ordenou que ele espalhasse o mais poderoso relâmpago na área inteira. De quebra também convocou Iururaruçu, a deusa das torrentes, onde mandou que ela provocasse as mais fortes chuvas sobre Pirarucu, que naquele momento pescava distraído as margens do rio Tocantins, não muito distante da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda floresta.
Quando Pirarucu   percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ignorou com uma larga risada.
Diante disso, Tupã enviou Xandoré ( o demônio que odeia os homens ) para atirar relâmpagos e trovões sobre o guerreiro, enchendo o ar de luz. Apavorado, Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores,  um relâmpago fulminante  acertou o coração do jovem guerreiro, que mesmo assim se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam nas redondezas correram para a selva terrivelmente apavorados,  enquanto o corpo de Pirarucu  ainda vivo, era arrastado  para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe.
Hoje, por sua culpa, Pirarucu vive sendo caçado, mas durante um longo tempo foi o terror da região.




Desconheço a autoria das imagens postadas acima.

41 comentários:

Marcela Reinhardt disse...

nossa... que legal esta história!
Gostei muito!
Totalmente diferente da minha realidade. O Brasil é tão grande!

www.marcelareinhardt.blogspot.com
www.nadatudotudonada.blogspot.com

Gina disse...

Silvana,
Não conheço nada da região Norte. Gostaria muito de ir ao Amazonas, conhecer de perto toda aquela riqueza.
A lenda desconhecia, mas o peixe é muito gostoso. Pra mim, só o tambaqui o supera.
Bjs.

Luisa disse...

Silvana,

Os peixes desconheço-os, mas, a lenda passei a conhecê-la. Linda, e interessante como sempre


Abraço

Luisa

Unknown disse...

Oi querida amiga,amei.

Beijos

Everton Oliveira disse...

Bela descrição do lugar e fascinante é a lenda do Pirarucu. Confesso que conhecia o peixe, mas não conhecia a lenda.

Agora, toda vez que eu for comer Pirarucu, vou lembrar-me desta história graças a ti.

Saudações.

Rosa Carioca disse...

Interessante! Já tinha ouvido falar do peixe mas, infelizmente, não o provei. Gostei muito de aprender mais esta lenda.
Beijinhos.

Unknown disse...

Que interessante! Gosto cada vez mais de conhecer as lendas do nosso país! Adoro vir aqui!

Beijo grande,

Cacau
www.mosaicosdosul.blogspot.com

jurisdrops disse...

Silvana:
Nosso folclore é surpreendente e você sempre amplia o mistério que nele habita. Adorei conhecer a lenda do Pirarucu. Bjos

Anônimo disse...

Pirarucu era um mocinho tão ruim e virou um peixinho tão gostoso!
Gostei de conhecer a lenda.
Bjs.

Rocio Rodi disse...

Ei Silvana!
Adorei ler a paisagem, tem tudo a ver com a realidade das unidades pedagógicas da Escola Bosque em que estou como coordenadora de educação. Quantas histórias a gente ouve dos alunos e suas famílias. Tem fotos maravilhosas das crianças indo para a escola em seus "casquinho", canoa fininha... E como podemos dizer que eles não tem coordenação motora, senso de direção e são preguiçosos? Nem pensar. Quantas aprendizagens precisamos trocar com elas!! É muito especial viver por aqui.
Um grande abraço!
Maria do Rocio

Regina Rozenbaum disse...

Eiii Sil Amada
Hoje deixo aqui um convite, ou melhor uma intimação rsrsrs: conto com vc e sua sensiblidade para amanhã, lá no blog, me ajudar com o "Aquilo que me cativa"!
Beijuuss iluminados n.c.
Regina
www.toforatodentro.blogspot.com

nd disse...

Olá garota, td bem ?

Parece que saimos totalmente da realidade, quer dizer, que eu sai da realidade, pq tudo isso está muito longe de mim....
Nossa realidade é outra, mas uma bela história.
Conheço muito pouco desta região, apesar de já haver provado do sabor do referido peixe, mas não conhecia sua lenda.

Obrigada pela visita,

Bjs

Zininha disse...

Oi minha querida... suas histórias me remetem ao tempo de escola...
Oh tempo bom...quando em turma íamos à biblioteca...(pode????) fazer pesquisa...

E esta parte, a do folclore, me impressiona muito...
lindo demais!!!

Que saudades de estar aqui contigo amiga!!!

Beijos...

Jaime Guimarães disse...

Oi, Silvana!

Adorei a história! Eu conhecia um pouco a lenda do Pirarucu. Explica-se isso graças à minha professora da 4.a série, dona Ilse, que levava o folclore brasileiro a sério e partia para além do Curupira, do Saci, da Iara...lembro-me da lenda do Guaraná, da Vitória-Régia...é pouco, mas já é um pouco "essencial", digamos assim.

Um abraço e parabéns!

PS: Convido-o para visitar o meu blog e à leitura da última postagem "O Documento 512 e a cidade perdida no interior da Bahia". Acho que você vai gostar.

Rosemildo Sales Furtado disse...

Oi Silvana! O peixe já conhecia, pois já comi algumas vezes, quanto a lenda, estou conhecendo agora, muito bonita. A História do bravo guerreiro que virou o saboroso bacalhau brasileiro.

Beijos,

Furtado.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia.
Bela lenda. "Um dia é da caça, o outro, do caçador"
Um abraço.

DILERMArtins disse...

Mas bah, guria.
Obrigado pela visita.
Falar do seu lugar é mostrar um Brasil que muitos desconhecem e blogar lendas que até hoje foram orais, presta serviço à cultura do nosso povo.
Parabéns.

Elizabeth disse...

Oi Amiga,
Fantástico!
Um beijão.

fénix renascida disse...

Já cá não vinha há alguns dias...
Este é, certamente, um blog que irei seguir, haja o que houver!!!!
Pelo menos, assim espero.

Queria, também, partilhar convosco um costume que ainda hoje perdura nas nove ilhas dos Açores. Nas quatro 5as feiras anteriores ao Carnaval, exactamente por esta sequência, temos o Dia dos Amigos (festejado na quinta-feira passada, dia 21), o Dia das Amigas (elas fizeram a desforra ontem, dia 28), o Dia dos Compadres (na próxima 5ª feira) e o Dia das Comadres (na 5ª feira seguinte).
Quem quiser saber um pouco mais, pode ir espreitar ao meu blog.
Bjs:)

Ellen disse...

Silvana, seu blog é ótimo, seus textos e fotos tbém são de excelente qualidade, parabéns!!
bjs

Vitor Chuva disse...

Olá Silvana!

De novo nos conduziu por um mundo diferente, povoado por lendas e mitos na mente dos povos que o habitam, e ilustrado por uma bonita e bem contada história, com um final pedagógico - onde o mal é exemplarmente punido.

Parabéns!
beijinhos.
Vitor

Abóbora Amarelinha disse...

Não sei de que "jeito foi" que voçê chegou ao meu blogue, mas "ouvi dizer" que foi de um jeito qualquer...lol

adorei a sua lenda, aliás todas as lendas são fantásticas.
Obrigada pela visita.
beijinhos e bom fim de semana

Barbara disse...

Já estive na Amazônia e você descreve muitíssimo bem o cotidiano dos ribeirinhos - pessoas fantásticamente belas e independentes. Seguras de si, isso senti.
Mas o castigo ao Pirarucu foi benvindo.
Pois é uma delícia, tanto fresco quanto seco.
Minha gula que o diga!
Grata por mais uma aula de Brasil.

εїз ViViAn ★ Sbrussi /(",)\ disse...

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Olá...

  ξм ѕυα cαмίŋђαđα,
  Dєίxαrάѕ þєgαđαѕ,

  ξ ŋєѕѕαѕ þєgαđαѕ,
Cυίđαđσ cσм σѕ rαѕŁrσѕ qυє ναίѕ đєίxαr,

Eѕþαļђє ѕємєŋŁєѕ đє þαz є αмσr,
Aмσr qυє þσđєrάѕ cσļђєr đєþσίѕ,

  ξ qυє ѕυα cαмίŋђαđα,
Şєנα ѕємþrє вєм đίrєcίσŋαđα,
Şємþrє ļєναŋđσ υм ѕσrrίѕσ,

  ξѕþαļђαr αмίzαđє,
爪єļђσr cαмίŋђσ þαrα α fєļίcίđαđє!!

(autor desconhecido)

  乃єίנσร rєþļєŁσร đє ¢คrίทђσ

ღViViAn\\(^_^)// Sbrussi

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... passei por aqui!
seu blog é uma graça!
um ótimo fds!
bjooo
=D

ELIANA-Coisas Boas da Vida disse...

ADORO HISTÓRIAS VOU VIR SEMPRE LER POR AQUI!
ONTEM POSTEI UMA RECEITA COM PEQUI SE JÁ SOUBESSE DA HISTÓRIA TINHA FICADO MAIS INTERESSANTE!

Sandra disse...

Como a vida é diferente lá. aprender é muito mais trnaquilo, nessas ribeirinhas. A lenda do pirarucu eu não conhecia muito bem...
Mocinha danada esse. e ainda virou peixe.. Lenda!!!!
Um grande abraço amiga.
Boas viagens pelos rios do amazonas.
Com carinho
Sandra

Viiii disse...

Olá Silvana, muito obrigada por sua visita e participação no meu blog, fico muito contente. E fiquei mais feliz ainda quando vim ver a sua página e me deparei com uma breve história da região norte!! Eu vivo no Tocantins, e sou daquelas que cresci com medo do pirarucu, porque as pessoas diziam que ele nos pegava pelas pernas e nos arrastava para o fundo do rio!!! Pude perceber que a maioria do pessoal que comentou aqui não tem muito contato com esta região do nosso país, e fico feliz em ver que vc está dando um passo muito importante aqui ao expor um pouco mais dessa cultura que é de todo esse país. Achei legal a lenda também pois apesar de ter nascido e crescido aqui, não a conhecia. E mais, é muito bom pessoas como vc darem valor à esse povo. Infelizmente quando chegamos nas regiões sul e sudeste, as pessoas ficam meio espantadas ao descobrir de qual região viemos, e maioria acha que pra cá "só existem índios"... Não é bem assim, rs, e mesmo que se houvesse apenas índios, também não seria ruim!
Beijos e bom final de semana

Srtª Poulain disse...

oi
seu blog tem uma riqueza imensuravel,
adorei bjo

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

BOM DIA!...

Branca disse...

Adorei conhecer a realidade da zona Amazónica e também as suas histórias e lendas.
Muito interessante este post.
Obrigada pela partilha.
Beijinhos.
Branca

Denise Guerra disse...

Olá Silvana, obrigada pela visita ao meu blog Ecos! Temos esta missão e devemos plantá-la aqui na terra: Transmitir a cultura que nos fois passado pelos mais velhos. Aprendi muito com minha avó índia e um professor de Folclore maravilhoso na Faculdade de Musicoterapia, com quem estive quase diariamente durante 4 anos FERNANDO LÉBEIS, que não está mais entre nós mas, que deve ser perpetuado pela obra que deixou!
É muito bom saber que a cultura ultrapassa as dificuldades e chega até as crianças ribeirinha mesmo sem os recursos que temos. Gostaria muito de dar aulas para esta população e aprender com eles sobre suas experiências. Saudações musicais!

Anônimo disse...

Oi, Silvana,muito interessante essa sua outra página. Eu não conhecia! Só conhecia o Caderno de Poesias. Parabéns pelo blog, muito engajado e enriquecedor. Imagina, pra quem está no Sul como eu, falar no Norte, é algo muito remoto, longe, distante mesmo. Adorei o post e o blog. Beijos

Luisa disse...

Silvana,

Vim aqui para lhe desejar, um óptimo fim-de-semana.

Beijinho

Luisa

Anônimo disse...

Silvana, sempre quando entro na floresta, procuro ficar em silencio para melhor desfrutar seus mistérios, lendas.
A do Piraruru é encantadora.
Lembro de uma querida professora de música, no tempo do antigo Científico( ensino médio ), e ela nos ensinou uma música folclórica sobre o Tupã, muito linda, e deve ser cantada com pelo menos dois grupos, e se não me falha a memória, vou tentar tirar de improviso, do fundo do baú, mesmo correndo o risco de errar, porque não me recordo extamente como se escreve, mas começava assim :

Ara poranguetê tetamá retê, paá, paá, ( repete )
Kurumi sori, Kunhã porangaua, , kurumi sori,
E o outro grupo cantava:

Oh, Tupã, Deus do Brasil,
que o céu enche de sol,
de estrela de luar
e de esperanças,
oh, Tupã, tira de mim esta saudade,
Aihanguá me fez, chorar na terra que perdi
E o terceiro grupo :
Oh, Ainhanguá, fugiu, fugiu he he
Oh manhã de sol, manhã de sol,
Ainhanguá fugiu fugiu,
Páaa, foi você que me fez chorar
Sonhar com a minha terra, Guaraci he he
Ainhanguá, fugiu fugiu
Oh manhã de sol, Ainhaguá fugiu
Oh manhã de sol, he he he he.

Você por um acaso conhece essa musica e principalmenta a letra da desta canção que faz parte do folclore das lendas amazônicas?
Desculpe, mas a letra contém vários erros, mas era mais ou menos assim, deste jeito que a gente gostava de cantar essa música.
E ganhamos até concurso entre as escolas.Por isso que ela não sai da minha cabeça.

Um grande beijo

Mona Lisa disse...

Olá Silvana

É sempre com prazer e curiosidade que aqui venho.
Aqui respira-se cultura!

Adorava conhecer esses lugares.
Obrigada pela "viagem"

Bjs.

mara* disse...

Iniciativa maravilhosa, belíssimas imagens, nossas raízes são riquíssimas. Estou assim: encantada.

Agradeço a visita.

Daniel Savio disse...

Interessante, mas ele ainda foi o terror da região por um tempo, será que ela cansou de ser peixe e deixa se caçar para expiar a transformação dele?

Fique com Deus, menina Silvana.
Um abraço.

Anônimo disse...

Que a sua iniciativa é louvável, não se discute.
Mas o que vc não sabe é que eu to amando conhecer mais histórias do folclore brasileiro, que conto depois para as minhas filhas, de 7 e de 9 anos. Muito obrigada!!

Carlota e a Turmalina disse...

Obrigada por todas essas lendas...sempre que posso fico horas passeando por aqui :o)

Maria Carmo disse...

Olá! Que interessante! Quando eu pequena, havia um programa de rádio que falava muito em Berimnau, mas eu sabia que se tratava de um instrumento musical e pouco mais.

Parabéns pelo excelente conteúdo cultural de todos estes posts.

A propósito já fiz um novo post, espero vê-la por lá!

Um abraço,

Maria Carmo

Silvana disse...

Oi Silvana, tudo bem com você? Desculpe o sumiço, voltei!!! rsrs...passei o teu blog para meu marido que é nicaraguense e ama conhecer os significados e saber de onde vieram nomes de cidades, etc. Ele de vez em quando vai para o seu blog ler as lendas.
Quanto ao Pirarucu, se acontecesse esse tipo de coisa com os políticos arrogantes e safados do Congresso, não haveria politicalha e teria muito mais pirarucu por aí né...rsrs...aff...acho que sempre que for comer pirarucu, vou achar que estou comendo o tal índio...kkkk....eita imaginação!!!!
Estou colocando a leitura em dia.
Incrível a vida dos ribeirinhos não é? Eu sempre pensei que fosse uma tortura viver lá nas palafitas, mas como você descreveu, existe harmonia entre homem e natureza e para eles é algo natural. Incrível!!! Como nosso Brasil é rico e tão diverso em cultura!
Beijos e boa semana.
Silvana