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Aqui o Brasil fala com o Brasil.
"Permita-me ser sua liberdade."
(Fantasma da ópera)
"Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."
(Padre Antônio Vieira)
"Segue o teu destino.
Rega as tuas plantas .
Ama as tuas rosas .
O resto é a sombra
de árvores alheias".
(Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa)
A dor de perder alguém em vida é pior do que a dor da morte, porque é o nunca mais de alguém que se poderia ter, já que está vivo e por perto”.
(Caio Fernando Abreu)
"Se podes olhar, vê.
Se podes ver, repara.".
(José Saramago)
"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."
(Clarice Lispector).
"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.
(Graciliano Ramos)
”Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade".
(Clarice Lispector)
"Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."
( Proust )
"Uma parte de mim é todo mundo
Outra parte é ninguém
Fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão
Uma parte de mim, pesa
Pondera
Outra parte, delira
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte, linguagem
Traduzir uma parte noutra parte
Que é uma questão de vida ou morte... “
(Ferreira Gullar)
"O pó se acumula todos os dias sobre as emoções."
(Caio Fernando Abreu)
"(...) sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, meu Deus...como você me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme...só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!".
(Caio Fernando Abreu)
"Sou meu próprio líder, ando em círculos,
Me equilibro entre dias e noites.
Minha vida toda espera algo de mim
Meio sorriso, meia lua, toda tarde...”
(Renato Russo)
"Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir."
(Caio Fernando Abreu).
Querida Silvana.
Seu blog é
um local de descanço onde, no frescor da sombra de uma jabuticabeira após a
chuva, ouvimos histórias de quem sabe contar.
Bençãos de
Primavera.
-Marcelo Agnan-
O ESPETÁCULO VAI COMEÇAR ...
"Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme.
Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d’água,
nos grotões fundos.
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir a cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir...
Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.
O orvalho sonha
nas placas da folhagem.
E adormece
até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes...
Mas nem todas dormem, nessa hora
de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono".
(Guimarães Rosa )
"Na minha aldeia tinha palmeiras
Onde cantava o sabiá
As aves que aqui gorjeavam
Não gorjeiam mais
Nosso céu tem poucas estrelas
Nossa floresta desmatada
Nossos bosques perderam a vida
Nossa vida tristonha
Em cismar sozinho, à noite,
Prazer não encontro eu aqui.
Minha aldeia tinha palmeiras
Onde cantava o sabiá.
Não permita Deus
Que a nação indígena morra
Sem que resgatemos nossa terra,
Sem que desfrutemos dos primores
Que aqui existiam,
Sem que ainda aviste as palmeiras
Onde cantavam o sabiá".
Paródia da Canção do Exílio (Gonçalves Dias)
Aliana Pataxó (Iata)
25 comentários:
Linda história de amor.
O amor verdadeiro, foi e será sempre, o nosso sonho e fantasia.
Mesmo que ele exista só nas lendas, ele é tão bonito, que nos traz felicidade ao ler, ou assistir um filme.
Um grande abraço.
OBA!!! Cheguei primeiro...
ESSE BLOG É SIMPLESMENTE UM SONHO!
OLA SILVANA, ENCANTADORA LENDA...UMA BELA HISTORIA DE AMOR...VOTOS DE UMA FELIZ SEMANA!!!
BEIJOS COM AMIZADE,
SUSY
Olá Silvana, bela história...Espectacular....
Beijos
Querida Silvana...
Que bom que és feliz com tão pouco.
Que bom que sente feliz somente com sua companhia.
Não sei viver desse jeito, sou intensa em tudo, e amo ser amada, ser mimada, ser desejada.
Vivo de minhas ilusões , meus sonhos, minhas dores de amor...
Minha companhia não me satisfaz , porque quero sempre mais, quero companhia, quero afeto,preciso. Quero amigos ao meu lado.Não saberia viver sem os que amo ao meu lado. Poder beijá-los todos os dias, me declarar sempre, gosto de dizer que eu os amo. Eu tambem diferente de você, somente quero alguem ao meu lado se ele for indispensavel em minha vida.
Não quero um alguem so para ocupar espaço.
Que bom que você é feliz somente na sua companhia, é uma mulher forte.
Preciso e respiro amor. Mas não acho que isso me aprisione, ou me cerceie, de forma alguma, penso que a vida sem intensidade, sem amor, sem dor, sem saudades, não é vida, é como tomar agua morna todos os dias.
Sofro e já sofri por muito amar.De uma coisa tenho certeza, aprendi tanto com cada fim.
Meu passado não esqueço, nem da felicidade , nem do sofrimento.
Não sei separar o passado do presente, acho que eles se completam e formam o que vivemos hoje e o que somos tambem.
Sinto saudades, mesmo que ela me fira.
Sou assim, só sentimentos.
E é assim que sei viver.
Bjos minha querida.
Obrigado pelo comentario.
Cara Silvana,
Vi seu endereço nos comentários do blog de uma colega e conterrânea daqui, de Campina Grande - PB, Helena de Tróia.
Confesso que deparei-me com algo inusitado. Que beleza de blog! Que capacidade criativa você tem! Que bem você causa àqueles que lhe visitam. Não sei como possa qualificar o seu trabalho - no mínimo encantador.
Aqui, no Nordeste, temos muitas lendas a serem tão fielmente decantadas pela sua pena; espero que tome conhecimento delas - será uma dádiva para nossos olhos e ouvidos.
Parabéns mesmo, e que Deus sempre esteja lhe regando as sementes benfeitoras que fazem brotar tanta maravilha.
Alfrânio.
linda a lenda ....adorei ...principalmente pq expressa um tipo de amor que talvez ainda exista "o amor eterno" ...além de ter a interação com a natureza ..aliás ..lendas indígenas são linda pq sempre há a natureza inserida !! parábens..bjuss
Mais uma história de amor ardente.
Beijo.
Olá Silvana, obrigado pela visita em meu blog. Apareça quando quiser.
Gostei da sua postagem.
Vou acompanhar o blog.
Beijos
Muito interessante seu blog.
Prometo passar sempre por aqui para ler suas maravilhosas histórias.
Passei a seguir.
PARABÉNS!
Silvana,muito linda e triste esse conto indígena!Adoro te ler!Bjs,
Olá Silvana!
Não deixa de ser interessante como "civilização" e "selva" , aparentmente tão distantes, se encontram, afinal, tão próximas no tocante a alguns aspectos. Aqui, nesta bonita história de amor - lindamente contada - poderíamos substituir as personagens índias por outras cridas por Shakespeare,ou o contrário.Traríamos, então, para aqui Othelo e Desdémona, ou Romeu e Julieta, cujo paralelo com a história aqui contada é extraordinário, ou o contrário, transportando as personagens índias para a obra o escritor Inglês.Dá que pensar, como em alguns aspectos - ligados ao sentimento amor - a humanidade, em locais tão díspares, não seja assim tão diferente como à primeira vista poderíamos ser levados a supor ...
Beijinhos; boa semana!
Vitor
Oi Silvana, linda história de amor! Acho que a natureza nos espelha muito bem, talvez a imagem e semelhança que Deus disse seja esta imagem com suas entrelinhas, no entanto, reais. Tem histórias de intrumentos musicais nos meus dois blogs, quando puder vá lá pra ver, adoro suas visitas! Bjs! Denise Guerra
http://afrocorporeidade.blogspot.com
http://ecosdaculturapopular.blogspot.com
"De qualquer modo, é sempre bom cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ."
Ou será que não?
Linda lenda Silvana!
Bjs.
Uma lenda linda, passo a aliteração. Faz-nos desejar um amor assim, também.
bjs. Silvana continue contando estas lendas tão lindas.
PS. Nunca fui ao Brasil, mas apaixonei-me por ele, não pelo Brasil das novelas, mas pelo de Jorge Amado.
Olá Silvana,
Gostei muito desta lenda.
O Amor tem um misticismo fantastico!
Bj com luar
Lindo esse seu blogue que tem cheiro, gosto, do que há de mais bonito por aqui.
Obrigada por sua visita e comentário.
Bjs e inté!
Eiiii Sil
Adoro as lendas de amor...Aliás quase sempre "ele" está presente. O que faríamos sem ele, não é mesmo?
Beijuuss n.c.
Regina
www.toforatodentro.blogspot.com
Uma triste e linda história de amor!
Já conhecia a planta mas não a lenda.
Beijinhos e boa semana!
Olá Silvana!!! Linda essa lenda, uma verdadeira história de amor! Adorei seu blog. Obrigada por visitar e comentar no meu cantinho. Estarei sempre por aqui. Um abraço.
Amiga Silvana,
Linda esta lenda e como a maioria delas com uma moral interessante! O Amor transparece aqui de uma forma exuberante.Sempre que a visito me sinto mais satisfeito de o fazer!
Um beijinho muito amigo.
Querida amiga.
Quem encontra o amor verdadeiro, é capaz de qualquer sacrifício para mantê-lo vivo.
A lenda reforça isso, sabedoria que deveria ser ensinada em sala de aula, reforçando a parceria entre os que se gostam e dando um sentido de família verdadeiro.
Uma semana de paz para ti.
Bom dia, Silvana!
Bom dia, leitores!
Menina, um medidor de amor, mas as vezes o amor não é exatamene divido ao donos da casa, sim a interelação dele com terceiros...
hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de volupia.
Fique com Deus, menina Silvana.
Um abraço.
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